Odisseia no mar num catamarã transformado!

Chegou a Lisboa um barco muito especial o Energy Observer!

Uma grande aventura vivida numa embarcação movida a hidrogénio de forma autónoma, a propulsão elétrica do futuro, sem emissões CO2 e sem ruído e que pretende dar a volta ao mundo. Entrem nesta aventura e “leiam” o futuro da sociedade – uma sociedade de hidrogénio e/ou sem combustíveis fósseis. Será viável? Haverá uma infinidade de possibilidades ainda por explorar?

Chegou a Lisboa um barco muito especial o Energy Observer!  Numa “Odisseia para o Futuro” encontra-se em viagem durante 6 anos entre 2017 e 2022, conduzida por Victorien Erussard e Jerôme Delafosse. Dois homens sobre quem podemos questionar se serão visionários ou realistas num mundo que necessita de mudança significativas a favor do ambiente? São sem dúvida Homens ímpares!

Este barco encontra-se atracado no cais das colunas em Lisboa, é o primeiro barco “verde”, movido a hidrogénio obtido a partir das águas do mar, com uma combinação de energias renováveis, completamente isento de emissão de gases e partículas poluentes.

A este propósito lembramos o recente discurso de António Guterres, secretário-geral da ONU, sobre as consequências desastrosas para a humanidade e para os sistemas que suportam a vida, devido às mudanças climáticas que estamos a provocar com o aumento da poluição, efeito de estufa etc. Entre outras, salientamos a afirmação de que: “É imperativo que a sociedade civil – jovens, grupos de mulheres, setor privado, comunidades religiosas, cientistas e movimentos ecologistas em todo o mundo — reclamem a prestação de contas aos dirigentes”.

Este sentimento de urgência no compromisso com o ambiente, tem de ser uma preocupação diária de todos, mas fundamentalmente dos decisores a nível mundial. Desta forma, não se entende o interesse de Portugal na aposta da prospeção e exploração de combustíveis fósseis em detrimento do investimento em energias renováveis e nas tecnologias que as permitam utilizar de forma eficiente e massiva.

Pensando nestas questões ambientais, económicas e sociais, as amigas do blogue, curiosas e comprometidas com o que nos rodeia, foram espreitar a exposição gratuita, na Doca da Marinha, mesmo em frente ao Campo das Cebolas, que se encontra aberta ao público.

Fomos recebidas por 3 simpáticos jovens, a Rita, o Afonso e o Diogo que nos fizeram uma visita guiada à exposição durante a qual nos explicaram pormenorizadamente como funciona o barco, como se recolhe e processa a energia tendo por base o hidrogénio retirado da água do mar depois de dessalinizada, a recolha de energia solar otimizada através de painéis solares de tipos diferentes, simples ou dupla face, que revestem a embarcação e a experiência, que se encontra em curso, de recolha de energia eólica, etc.

Tivemos, assim, a oportunidade de conhecer com detalhe todo o projeto, mas isso não vamos revelar aqui para que seja uma experiência e descoberta a viver no local da exposição. O Barco não está visitável ao público, é um laboratório de pesquisa técnica constante e casa da tripulação, mas durante a visita terá uma experiência virtual que lhe mostra o que é estar a bordo deste barco muito especial.

Por tudo isto, até dia 30 de setembro visite a exposição e assista aqui à nossa reportagem em vídeo, resultante da visita.

 

Saiba mais sobre esta Odisseia no site do projeto Energy Observer

Consulte também o site da Câmara Municipal de Lisboa

 

Sou mulher e pertenço ao mundo das novas tecnologias!

A tecnologia não tem sexo é preciso abrir caminho desde cedo, para que elas passem a ser tão consideradas quanto eles na carreira tecnológica – “Pela participação das jovens mulheres na criação do futuro”.

“Porque a tecnologia não tem sexo é preciso abrir caminho desde cedo, para que elas passem a ser tão consideradas quanto eles na carreira tecnológica …há que ter atenção ao impacto que as novas tecnologias causam na sociedade como o desuso de teatros, cinemas e outros, à custa da televisão e da Internet; a facilidade de comunicação online e instantânea, constitui uma forte barreira para o encontro presencial; a problemática da segurança das redes sociais e a exposição da nossa vida pessoal ou ainda, os problemas já conhecidos de todos, a dependência das nossas crianças e jovens aos jogos e o tempo desmesurado que passam nas redes sociais ou no telemóvel.”

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O tempo passa por nós e nem damos conta de que o que antigamente se estranhava, hoje em dia entranha-se! Cada vez mais se utiliza a expressão TIC no nosso vocabulário quando falamos nas Tecnologias da Informação e da Comunicação. É certo que hoje se vive na chamada Sociedade da Informação e as novas tecnologias são uma ferramenta essencial para o processamento da informação, refletindo-se em todas as áreas da vida das pessoas, na determinação do sistema quer social quer económico, passando pelo educativo e pelo cultural, não esquecendo a área da saúde e mais…

Quando na década de 90 surgiram as novas tecnologias (as TIC’s) tudo se alterou neste nosso mundo contemporâneo, foi o princípio das tecnologias computacional articulada com a da telecomunicação, o avanço da Internet e em particular na Worl Wide Web (WWW) e em tudo o que está refletido nesse desenvolvimento contínuo e constante.

Se num primeiro instante nos questionávamos num segundo momento a adesão já era uma realidade. Mas ter consciência da grandeza das mudanças e alterações que este desenvolvimento provocado pelas TIC’s traria ao mundo e à vida das pessoas tanto no coletivo como no individual, não se imaginava nem se alcançava. Uma coisa é certa, nada na vida quotidiana das pessoas voltava a ser como antigamente, as mudanças/transformações são imensuráveis.

Como teria sido a vida das pessoas sem as novas tecnologias? Pergunta sem resposta, eu pelo menos não sei responder. A transformação aconteceu e acontece diariamente, tão simples assim. Nesta nova era onde se “socializa através da internet” já se imaginaram viver sem ela, como obter informação sobre todas as áreas do conhecimento em segundos? Impossível, não acham?

Na verdade os padrões de vida alteraram-se completamente, um novo mundo está aí e um novo mundo nos espera no futuro. O ritmo acelerado do desenvolvimento é avassalador e temos de o acompanhar e acertar o passo. Mas não podemos esquecer que se as vantagens são muitas, as desvantagens também se fazem sentir e há que ter atenção a elas e ao impacto que causam na sociedade, como seja o menor uso de recursos considerados tradicionais – o desuso de teatros, cinemas e outros à custa da televisão e da internet; a facilidade de comunicação online e instantânea, constitui também uma forte barreira para o encontro presencial; a problemática da segurança das redes sociais e a exposição da nossa vida pessoal ou ainda os problemas já conhecidos de todos, a dependência das nossas crianças e jovens aos jogos e o tempo desmesurado que passam nas redes sociais ou no telemóvel.

Mas tudo isto vem a propósito duma reflexão sobre a problemática “As mulheres e as denominadas TIC’s”, no âmbito do Dia Mundial das Jovens Mulheres nas Tecnologias da Informação e da Comunicação, em que mais uma vez o Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa promove o Girls in ICT 2018, a ter lugar a 26 de abril.

Porque também aqui a tecnologia não tem sexo é preciso abrir caminho desde cedo, para que elas passem a ser tão consideradas quanto eles na carreira tecnológica – “Pela participação das jovens mulheres na criação do futuro”. As oportunidades estão aí agarrem-nas, elas são vossas!

Sou mulher “do mundo das novas tecnologias”. Tenho dito!

D.

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