Batata Doce & Costa Verde e Prata apresentam…

A Rua S. João da Mata em Lisboa, será palco de uma exposição de pintura das Artistas Plásticas Cláudia Ferro, Dália Cordeiro e Lena Poinha.
Patrocinio: Isabel Batata Doce | Costa Verde e Prata
Parábens pela iniciativa.

COSTA VERDE e PRATA / SILVER and GREEN COAST

Durante 3 meses a Rua S.João da Mata vai ser palco de 3 exposições | 3 artistas plásticas | 3 mulheres.

49548147_10214938142355223_8331199521501478912_n (1)     34118416_1896318787087737_4072820965996756992_o    12068503_952571218133736_5166031943950092159_o

  Cláudia Ferro (à esquerda) | Dália Cordeiro (ao centro) | Lena Poinha (à direita)

Agenda:

14 de fevereiro a 2 de março – Cláudia Ferro |Pintura

8 a 25 de março – Dália Cordeiro | Pintura

28 de março a 23 de abril | Pintura

transferir (1)    cvp-pat.cul.oeste

Verde e Prata.Costa Gallery

View original post

“8 Artistas, 24 Obras” –  Visita à exposição no Museu José Malhoa

A CULTARTIS, em parceria com o Museu José Malhoa, realiza uma exposição coletiva, onde artistas já nossos conhecidos, entre outros, têm obras patentes. Até ao dia 21 de outubro, não deixe de visitar esta bela exposição!

Num dia de outono, quente e luminoso, duas amigas da equipa do Blogue hucilluc meteram-se a caminho, rumo à cidade das Caldas da Rainha, para visitar uma exposição.

A CULTARTIS, em parceria com o Museu José Malhoa, realiza uma exposição coletiva, onde artistas já nossos conhecidos, entre outros, têm obras patentes. Até ao dia 21 de outubro, não deixe de visitar esta bela exposição! Garantimos que é um coletivo precioso, pelos artistas e pelas suas obras, que nos brinda com uma variedade das correntes, técnicas artísticas e temas. Os artistas:

  • Alcida Morais,
  • Dália Cordeiro,
  • Ermelinda Lopes,
  • Fernanda Vilela,
  • Lena Poinha,
  • Jorge Rebelo,
  • Marian Simpsion,
  • Nuno Confraria.

Tire o dia para si ou combine com familiares e/ou amigos e aproveite para visitar o Museu José Malhoa, os jardins, a arquitetura e os recantos, da bonita cidade das Caldas da Rainha, que deve o seu nome à nascente de água termal onde a Rainha D. Leonor, casada com o rei de Portugal D. João II, tratou problemas de uma ferida que não sarava, tendo ficado curada.

Entre os compromissos pessoais e familiares de cada uma de nós, marcámos encontro à porta do Museu, inserido no belíssimo Parque D. Carlos I, com um jardim de estilo romântico.

lago1

À nossa espera tínhamos Anunciação Gomes, Presidente da Associação para a Cultura das Artes – Cultartis, uma mulher ímpar em cujo rosto transparece a grandeza da sua alma. Tivemos o privilégio da sua companhia numa visita guiada.

Uma a uma, percorremos as obras expostas, com os olhos e ouvidos atentos à explicação sobre as técnicas utilizadas pelos artistas, os temas escolhidos por cada um, as cores, etc. Ficámos fascinadas!

A criatividade e a perfeição encontram-se bem patentes nas obras expostas, as cores usadas pelos artistas, algumas mais fortes e vivas, dispostas em formas difusas para que sejamos nós a interpretar/imaginar o que vemos, outras mais realistas, com cores mais suaves e de uma grande harmonia, representam cenas humanas e paisagens.

Finalizámos a visita à exposição admirando o conjunto de 3 obras de Nuno Confraria que nos prendem pela perfeição, pelo pormenor com que, usando formas geométricas, a técnica de pastel seco, dentro do que se considera cubismo, consegue um resultado tão harmonioso e pessoal na representação de figuras humanas, natureza e outros objetos.

Terminada a visita a esta exposição, atravessámos o jardim percorrendo algumas alamedas, admirámos a vegetação, o lago, o coreto, os “Pavilhões do Parque” que serviram para alojamento dos frequentadores da estância termal, edifícios de arquitetura muito própria e com alguma imponência (lamentavelmente ao abandono). 

Saímos pela magnífica construção “Céu de vidro”,céu de vidro uma estrutura em ferro forjado e vidro que nos permite ver o céu e que  faz a ligação com o Largo Rainha D. Leonor (Largo do Termal), em direção a uma outra exposição cuja inauguração estava a acontecer. Mas, dessa exposição falaremos em outro artigo.

 

 

 

 

Assista aqui a um vídeo da nossa pequena reportagem:

Note que as fotos não têm a qualidade suficiente para uma apreciação das obras. Vá, visite a exposição e admire as obras no local.

Veja aqui as entrevistas de dois dos artistas e das mulheres que conduzem as Associações CULTARTIS e Costa Verde e Prata:

Aqui e Ali – 8 Artistas / 24 Obras

Uma exposição a não perder! Irão estar reunidas obras de oito incríveis artistas plásticos.

É já amanhã a inauguração da exposição intitulada “8 Artistas/24 Obras”.

Irão estar reunidas as obras de oito incríveis artistas plásticos, Alcida Morais, Dália Cordeiro, Ermelinda Lopes, Fernanda Vilela, Lena Poinha, Jorge Rebelo, Marian Simpsion e Nuno Confraria.

Até ao dia 21 de outubro poderão visitar a exposição coletiva nos Claustros do Museu José Malhoa, no Parque D. Carlos I, situado na bonita cidade das Caldas da Rainha, na região Centro do País.  

Lançamos o convite e o desafio de organizarem o vosso tempo de forma a não perder esta excelente exposição com entrada livre, será com certeza uma excelente escolha de fim-de-semana para um passeio em família, ou quiçá durante a semana. A não perder, está patente cerca de um mês!

Esteja atento, pois, dentro em breve a equipa hucilluc irá disponibilizar aqui no blog uma reportagem e entrevistas com os artistas.

Para motivar a sua vontade de ir, leia as entrevistas e aprecie as galerias de imagens com obras de dois dos oito artistas, Nuno Confraria e Jorge Rebelo em:

Nuno Confraria

Jorge Rebelo

A exposição aguarda a sua visita. Seja Bem vindo!!!

Para mais pormenores sobre o espaço da exposição consulte o site do Museu José Malhoa

A imagem publicada corresponde ao “Convite” da autoria de Diana dos Santos

Cláudia Ferro – Artista Plástica

Visite a exposição patente no Centro de Cultura do Crédito Agrícola Mútuo, Lisboa,  denominada “AFRODITES” conta com o apoio da CULTARTIS e Curadoria de Cláudia Ferro. Com inauguração marcada para dia 29 de agosto pelas 17h30m, vai estar patente até ao dia 23 de setembro das 9h30m às 19h30m.

Cláudia Ferro, uma artista plástica que, nas suas obras, mostra as várias dimensões do ser no feminino. Queremos conhecer melhor e dar a conhecer aos nossos leitores, Cláudia Ferro uma mulher licenciada em Psicologia Clínica pela Universidade de Coimbra, com experiência na área da Psicologia e Ciências Sociais e as suas obras tão particulares que, nas palavras da artista, pretendem mostrar:

“.. uma “realidade alternativa”, mais onírica, mais pacífica, mais hedonista, mais colorida, onde o lado positivo da vida e das pessoas pudesse estar refletido e refletir-se no olhar de quem observa a obra.”

lilly-3203373__340

Nós: Cláudia, fale-nos um pouco de si e do seu percurso de vida

Claudia: Nasci em Coimbra, mas vivi cerca de onze anos no Rio de Janeiro, Brasil, onde fiz aprendizagens muito importantes (e adquiri esta pronúncia ainda presente!). De regresso a Portugal, licenciei-me em Psicologia Clínica e desde há vários anos tenho exercido funções nessa área e outras no Ministério da Justiça. Atualmente resido em Lisboa.

Nós: Quando e como surgiu o gosto pelo desenho e pintura, desde jovem ou foi uma inspiração num dado momento da vida?

Cláudia Ferro: Desde criança que desenho, incentivada pela minha mãe, que sempre teve muita aptidão para o desenho/pintura e artes manuais. Na adolescência e início da juventude passei a dedicar-me também à escrita, nomeadamente de poesia.

Mais tarde, voltei a dedicar-me mais ao desenho e à pintura, e fazia trabalhos para mim própria e para familiares e amigos.

A minha primeira exposição foi em maio de 2013, numa associação cultural em Vila Nova de Gaia. Desde então tenho-me mantido sempre em atividade, participando em exposições coletivas e individuais.

Nós: Fez alguma formação específica na área das artes, do desenho ou da pintura?

Cláudia Ferro: Só pequenas ações muito curtas e pontuais, considero-me uma “autodidata”.

Nós: Como surgiu a ideia da representação do “corpo e da alma feminina” nas suas obras?

Cláudia Ferro: É curioso que sempre gostei muito da anatomia do corpo humano, de desenhar a figura humana, sobretudo a feminina porque a achava (e acho) mais atraente em termos de representação gráfica e potenciadora de criatividade: cores no rosto, cabelos, contornos do corpo…

Também desenhei outros temas, nomeadamente algumas paisagens e numa vertente mais realista.

Nós: A sua formação académica e o seu percurso pessoal ligado à psicologia foram influenciadores para a escolha do tema do “corpo e alma feminina” nas suas obras?

Cláudia Ferro: Penso que sim, abre várias portas a nível de sensibilidade, de tentar auscultar as emoções, os sentimentos, as cognições e o próprio sofrimento humano (no fundo poderemos dizer da “alma” humana). Mas também a minha área profissional, orientada para aspetos de criminologia.

Pode parecer um paradoxo, mas o “peso” emocional das problemáticas pessoais e sociais com as quais me tenho confrontado ao longo de mais de vinte anos (e que compõem um lado “mais escuro” da vida/da pessoa) impeliram-me para procurar/desenhar/pintar uma “realidade alternativa”, mais onírica, mais pacífica, mais hedonista, mais colorida, onde o lado positivo da vida e das pessoas pudesse estar refletido e refletir-se no olhar de quem observa a obra. 

Nós: É habito dizer-se que “os olhos são as janelas da alma”, os grandes olhos das mulheres que vemos representadas nas suas obras, parecem dominar todo o resto e prendem-nos a atenção. Fale-nos um pouco sobre esta forma muito peculiar de representar a alma.

Cláudia Ferro: Sim, os grandes olhos das minhas figuras humanas (femininas na sua grande maioria) têm essa intenção: deixar transparecer emoções, afetos, expetativas. Como diz: “os olhos são as janelas da alma”: estes grandes olhos observam, apreendem e interpretam o que está fora, integrando parte dele no seu interior. Por outro lado, refletem, ou melhor, projetam no expectador o que está dentro (será “alma”?). Também há “troca de olhares” quando numa obra represento um casal, com o mesmo duplo sentido de movimento, fora/dentro, dentro/fora.

Nós: Qual ou quais as obras que mais gostou de realizar?

Cláudia Ferro: Gosto muito de as criar, de fazer os esboços, de escolher as cores… Gostei particularmente de fazer “Plaza Mayor”, por ter pela primeira vez combinado num mesmo quadro uma vertente mais realista e outra mais impressionista.

Nós: Muitas das suas obras representam apenas a mulher, como e quando surge o elemento masculino nas suas obras?

Cláudia Ferro: O masculino tem surgido nas obras da coleção “Afrodites” como elemento ligado ao feminino, a sua presença representa o “relacional”, a partilha de emoções e afetos, numa perspetiva de amor, paixão, deleite, proteção…

Nós: Participa em exposições para dar a conhecer as suas obras? Que exposições ou outras atividades de divulgação das suas obras já realizou?

Cláudia Ferro: Sim, as exposições são uma oportunidade única de divulgar o trabalho artístico, de auscultar opiniões, de reunir amigos e pessoas que gostam do trabalho que fazemos.

Fiz algumas exposições a norte do país, em Vila Nova de Gaia e Porto, em Lisboa e em Coimbra. Participei em várias exposições coletivas.

Já ilustrei dois livros, algo que me deu imenso prazer: criar a partir de uma narrativa.

Nós: Que projetos futuros tem em mente?

Cláudia Ferro: Quero continuar a pintar, tenho prevista a participação noutras coletivas e estou a fazer novos trabalhos, com outras temáticas.

20180708_102409 (2)

Veja aqui uma galeria de imagens de obras de Cláudia Ferro, mas não perca a oportunidade de visitar a exposição patente no Centro de Cultura do Crédito Agrícola Mútuo, Lisboa,  denominada “AFRODITES” conta com o apoio da CULTARTIS e Curadoria de Cláudia Ferro. Com inauguração marcada para dia 29 de agosto pelas 17h30m, vai estar patente até ao dia 23 de setembro das 9h30m às 19h30m.

A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível. Leonardo da Vinci