Aqui e Ali, a fazer da felicidade uma rotina.

A arte não tem género mas neste evento, o reino foi das mulheres. O encontro foi com as nossas amigas Olívia da Costa e Assunção Gomes no LX Factrory, na manhã do dia 08 de julho, enquanto decorria mais uma iniciativa da promoção da Candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa

Inspiradas pela arte de ser feliz!

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Foto de placa existente no “Café na Fábrica” 

As boas vindas na entrada no espaço LX Factory em Lisboa! 

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Como já vem fazendo parte da nossa rotina, procuramos estar presentes nos eventos de divulgação da Candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa, levados por diante por uma mulher espetacular Olívia da Costa da Marca Costa Verde e Prata, apoiada pela Associação CULTARTIS dinamizada por outra mulher de relevo Anunciação Gomes. Os artistas e as suas obras, já são conhecidos dos nossos leitores, Nuno Confraria e Jorge Rebelo.

Temos orgulho nos nossos artistas e nas obras que criam! Para nós é um prazer ajudar a levar a mais pessoas, esta forma de expressão e ao mesmo tempo promover a cultura portuguesa.

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No reino das Mulheres – É um facto que a arte não tem género mas neste evento, o reino foi das mulheres. O encontro foi com as nossas amigas Olívia da Costa e Assunção Gomes no LX Factory, na manhã do dia 08 de julho, enquanto decorria mais uma iniciativa da promoção da Candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa. 

Algumas das mulheres referidas

Enquanto nos encantávamos com um café e uma animada conversa, ficámos a conhecer mais duas mulheres que têm na alma a arte e a expressam de forma singular, estamos a falar de Cláudia Ferro e de Dália Cordeiro sobre quem, brevemente, iremos dedicar um artigo.

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Aqui e ali a alegria surge! Faz-se de pequenos acontecimentos!

O que tem este espaço duma antiga fábrica de mágico e inspirador?

É um espaço único em Lisboa! Um espaço onde acontecem eventos memoráveis e onde existe uma imensidão de artistas que fazem projetos inspiradores.

Aproveitando esta nossa visita ao Lx-Factory, percorremos as bancas ao longo da rua principal deste espaço inspirador, deliciando a vista com as cores do dia, dos produtos expostos e com quem, de forma original, promove os frutos da zona Oeste publicitando o evento “Frutos 2018 – Feira Nacional de Hortofruticultura”, a decorrer entre 17 e 26 de agosto, nas Caldas da Rainha.

Neste espirito de descoberta, fomos ao encontro de outro projeto ímpar levado por diante por dois jovens artistas em quem se vê a alegria de quem faz com paixão o seu trabalho.

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Sobre estas pessoas e sobre este projeto, iremos falar mais tarde. 

Entrada livre para momentos de lazer, alegria e boa disposição. A magia acontece Aqui e Ali. Inspire-se, leve e partilhe!

 

Saiba mais sobre os artistas plásticos, as obras e sobre a Candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa  em:

Nuno Confraria

Jorge Rebelo

Olívia da Costa

Anunciação Gomes

 

 

Em volta da Cultura das Artes – A Cultartis

A ideia surgiu quando um grupo de alunos, do curso Técnico de Desenho e Pintura na Escola Duran Castaibert nas Caldas da Rainha, achou interessante começar a expor os trabalhos elaborados nas aulas.

Apoiamos e temos vindo a falar na candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa, nas obras e nos artistas que as criaram, na Marca Costa Verde e Prata e na mulher que lhe dá vida. Hoje vamos revelar-lhe um pouco sobre a Associação para a Cultura das Artes, na voz da sua Presidente, Anunciação Gomes.

O que é a Cultartis?

A Cultartis – Associação para a Cultura das Artes, é uma associação sem fins lucrativos, sediada nas Caldas da Rainha e que foi fundada a 11 de abril de 2007.

Como nasceu a ideia?

A ideia surgiu quando um grupo de alunos, que frequentava um curso Técnico de Desenho e Pintura na Escola Duran Castaibert nas Caldas da Rainha, achou que seria interessante começar a expor os trabalhos elaborados nas aulas.

Como tudo aconteceu?

Depois da aprovação da Vereadora da Cultura, encetaram-se diligências e contactos para a organização da primeira Exposição com o título ” Flores, Frutos e Legumes “, agendada para o dia 8 de setembro de 2007 e que seria um evento de rua.

Entretanto, nos finais do mês de julho, (sem que nada o fizesse prever), dá-se o falecimento do membro fundador Luis Duarte, que de todos era o mais empenhado e entusiasta do projeto. Este infeliz acontecimento levou-nos a considerar a hipótese, de que mesmo antes de ter começado o mesmo iria acabar.

O que os moveu a continuar?

Resolvemos fazer (em sua memória), a exposição de setembro, para a qual ele tanto trabalhara. Muitos Artistas amadores se juntaram a nós, bem como os Museus José Malhôa e o da Cerâmica com painéis alusivos de algumas das suas obras.

Caminhamos numa época de união. Juntos vamos mais longe?

Sem dúvida. Foi um enorme sucesso!!!   –  Mais de cem cavaletes com trabalhos de Desenho, Pintura, Fotografia e algumas mesas com peças de Cerâmica de Autor, encheram os dois lados da Rua das Montras, estendendo-se desde a Praça da Fruta até à Rua Miguel Bombarda.

Presentearam-nos com a sua presença o então Presidente da Câmara Dr. Fernando Costa, os Vereadores da Cultura, Educação e do Turismo bem como o representante do Governador Civil de Leiria, entre outros. Depois disto, não tivemos coragem para acabar com a Cultartis.

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É necessária mais coragem para avançar do que para parar. Quais os projetos que já desenvolveram?

De 2007 a 2009, fizeram-se várias exposições quer de rua quer em espaços fechados como lojas e stands de automóveis.

Só no Centro Comercial Vivaci fizeram-se exposições consecutivas, durante todo o ano de 2008 e parte de 2009.

Em novembro de 2009 a Câmara Municipal cedeu-nos uma sala, nas instalações da antiga UAL, para a sede da Associação, onde nos encontramos até à data, em regime de comodato.

Nestes 11 anos de existência temos feito muitos eventos/exposições, em várias cidades nacionais e não só, a saber:

  • Caldas da Rainha, Cartaxo, Castelo de Vide, Coimbra (Fiarte), Figueira da Foz (Figarco), Figueiró dos Vinhos, Óbidos, Leiria (Leiriartes), Pombal, S. Martinho do Porto e La Codosera (Espanha).
  • Colaboramos ativamente desde 2008 com o Museu do Ciclismo.

Projetos que, através da arte, promovem a construção de algo mais humano!

Temos parcerias com a Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa (AAAGP) da Figueira da Foz e com a Associação “Olha-te” um projeto desenvolvido no âmbito da Associação Recreio Club da Caldas da Rainha, uma associação de carácter literário, cultural e desportivo, onde trabalhamos a iniciação à técnica do desenho a carvão, a doentes de Câncer e seus familiares.

A expansão da atividade da Cultartis

Em 2013 foi-nos sugerido pelo José Manuel Rego da Silva, marido de uma nossa associada, um circuito de exposições abrangendo alguns Municípios do Oeste. Assim surgiu a Bianal Art’Oeste, que teve a sua primeira edição em 2015 – (Art’Oeste 2015), com os Municípios de Caldas da Rainha, Alenquer, Bombarral e Alcobaça.

O projeto que apadrinhamos!

Para a Art’Oeste 2017, fez-se uma parceria com a Marca Costa Verde e Prata, que propôs como prémio, a Candidatura da obra mais votada a Selo da República Portuguesa e que ainda está em apreciação pelos CTT. Este circuito teve inauguração em Óbidos, seguindo-se Caldas da Rainha, Alenquer, Bombarral e Lisboa (Galeria Arte Graça).

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Nota: A candidatura a Selo da República Portuguesa, veio a transformar-se em “Candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa” composta pelas obras premiadas em primeiro (postal) e segundo (selo) lugar.

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O Futuro constrói-se diariamente

Estamos já a preparar a Art’Oeste 2019, cujo regulamento será divulgado no dia 1 de Dezembro de 2018 no Município do Bombarral.

A Mulher que dirige o destino da Cultartis.

Desde 2007 que sou Presidente da Cultartis, não por minha vontade, mas porque não me deixam sair do cargo. Sinto-me orgulhosa do meu trabalho e da minha dedicação à Cultartis, mas nada disto seria possível sem a ajuda e colaboração de todos os associados, amigos e entidades oficiais que têm estado connosco na tarefa de elevar mais alto e levar mais longe o nome da Cultartis.

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Assim, enquanto puder e a minha Família deixar, vou ficando!!!….

A Presidente da Cultartis, Anunciação Gomes – Veja aqui uma pequena galeria de imagens de obras suas – As bailarinas.

Nuno Confraria – Artista plástico

“… mantenho-me fiel ao meu estilo de trabalho e pintura e a minha obra “Opulência” segue obrigatoriamente estas diretrizes.”

O artista de quem temos vindo a partilhar alguma informação enquanto pessoa, a sua ligação à arte e as suas obras, tem agora um novo desafio pela frente na candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa, com uma das suas obras criada para o efeito.

A candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa surge através da proposta da Marca Costa Verde e Prata. 

Para sabermos mais sobre a obra de Nuno Confraria que compõe o postal nada melhor do que pedir ao autor que nos fale sobre o assunto.

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Nós: Como surgiu este desafio de participação neste projeto? Tiveste dúvidas em aceitar ou foi uma decisão imediata?

Nuno Confraria: Tomei conhecimento da Art’Oeste 2017 pelas redes sociais e quando me inteirei do regulamento e do tema proposto não tive qualquer dúvida em participar. Gosto de desafios que estimulem a minha capacidade criativa.

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Nós: Como surgiu o tema e o título para o trabalho? Como te inspiraste para obter o resultado espantoso na obra que compõe o postal?

Nuno Confraria: “Oeste: Terra de Vinhedos e Mar” foi o tema proposto pela organização da Art’Oeste. Idealizei um trabalho representativo e abrangente do vasto e característico património da zona Oeste. “Opulência” como título serviu para reforçar esta ideia de riqueza retratada na obra.

Nós: Na obra vemos figuras que nos fazem lembrar que nós estivemos presentes, desde cedo, pelos “quatro cantos do mundo” conhecendo, absorvendo e trazendo para si alguma da cultura de outros povos. Foi esta ideia de um povo multicultural que, com uma costa extensa partiu à descoberta, fazendo-se presente por este mundo e trazendo novas oportunidades económicas, que esteve subjacente à obra que vemos nesta proposta de postal?

Nuno Confraria: Mais que multicultural considero o povo português multifuncional. Para além das atividades económicas do mar e da vinha respeitantes ao tema proposto, para o conjunto global da obra considerei outras particularidades da região Oeste tais como o Forte de São João Baptista, os Moinhos, o Hospital Termal das Caldas da Rainha, as Muralhas de Óbidos, o Sítio na Nazaré e o Jardim Buddha Eden.

Como resultado final do trabalho “Opulência” destaco uma harmonia de cores e formas num conjunto de fácil leitura e interpretação de todos os seus elementos.

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Nós: A tua obra “Opulência” foi escolhida pelos visitantes num circuito de 5 exposições que a Art’Oeste realizou em 2017. Qual a emoção sentida, ao saber que a tua obra era vencedora do primeiro prémio e por isso candidato a selo da república?

Nuno Confraria: É sempre com muita satisfação e sentimento de realização pessoal que recebo os diversos prémios que vou alcançando ao longo da minha carreira artística, no caso da Art’Oeste naturalmente que a emoção não foi diferente especialmente atendendo às grandes obras integrantes do circuito de exposições. Considero que todos estamos de parabéns, artistas e organização.

Quanto à candidatura de uma obra a selo da República é de facto uma honra enorme para qualquer artista e a sua projeção daí resultante, principalmente em caso de seleção por parte dos CTT, é indiscutivelmente grandiosa a vários níveis.

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Nós: “como a obra de Nuno Confraria perdia definição como selo, passou a postal e a do Jorge Rebelo, a selo”.  Achas que foi um reverso ou antes uma oportunidade de divulgar arte como um bem coletivo precioso, unindo-se dois artistas num postal e num selo?

Nuno Confraria: Para mim não foi uma total surpresa a exclusão do meu trabalho por questões de ordem técnica do concurso dos CTT para selo, desde cedo tive a perceção que os diversos motivos da minha obra, quando reduzida à escala de selo, seriam praticamente impercetíveis nesta ordem de grandeza. Enquanto artista mantenho-me fiel ao meu estilo de trabalho e pintura e a minha obra “Opulência” segue obrigatoriamente estas diretrizes.

Tenho uma grande admiração e amizade pelo Jorge Rebelo, concordei de imediato que a sua obra substituísse a minha na candidatura a selo da República pelos CTT, seria de uma grande injustiça, tanto para a organização da Art’Oeste como para o Jorge, se recusasse a proposta dos CTT para esta candidatura conjunta.

Nuno e Jorge

Nós: Que parte te cabe a ti na promoção e divulgação da candidatura, ou quais os eventos que eventualmente estás convidado a participar, tendo em conta que os resultados da candidatura só serão divulgados em 2019?

Nuno Confraria: Todos os envolvidos na Art’Oeste têm revelado uma grande dinâmica e participação na popularização deste circuito de exposições e consequente candidatura aos CTT. Para além de eventos específicos, como a BTL 2018 ou feira na LX Factory dedicado à zona Oeste, estão programadas outras exposições, algumas já realizadas, com o propósito de difundir tanto a nível institucional como social, os objetivos da Art’Oeste na tentativa de aliar a Arte com a diversidade da região em causa.

Como vencedor da Art’Oeste 2017 considero a minha presença e participação nestes eventos e exposições, necessária e obrigatória no sentido de fortalecer todo o trabalho realizado em matéria de divulgação da Art’Oeste.

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Consulte aqui a Galeria de Imagens de Obras de Nuno Confraria

O nosso apoio à candidatura a “Selo e Postal da República Portuguesa”

“Candidatura a Selo e Postal da República”, subordinada ao tema “Oeste: Terra de Vinhedos e de Mar”.

A arte é uma forma de expressão da nossa criatividade, através dela comunica-se com o outro, desencadeando sentimentos diversos de acordo com a perceção e vivencias de cada um.  A criatividade faz parte da vida e, em muitos de nós humanos, os sentimentos impulsionam na concretização de objetivos que se projetam para um futuro partilhado em sociedade.

Constatamos a existência de associações que trabalham para esse futuro partilhado, dando o seu contributo para uma sociedade que se quer mais feliz e saudável, numa interconexão na relação com os outros e com o que nos rodeia.

A Associação para a Cultura das Artes (Cultartis) que celebrou no passado dia 15 de abril o seu 11º aniversário e, a Associação Costa Verde e Prata iniciada em 2014, que constitui uma Marca e tem como principal objetivo difundir o Património Cultural da Região Oeste de Portugal, promovem a “Candidatura a Selo e Postal da República” subordinada ao tema “Oeste: Terra de Vinhedos e de Mar”. O Postal corresponde à obra “Opulência” do Artista Plástico Nuno Confraria, vencedor da Art’Oeste 2017 e o Selo a obra “Surfinho” classificado em 2.º lugar, do Artista Plástico Jorge Rebelo.

 

Saiba mais sobre este projeto no site Costa Verde e Prata