“8 Artistas, 24 Obras” –  Visita à exposição no Museu José Malhoa

A CULTARTIS, em parceria com o Museu José Malhoa, realiza uma exposição coletiva, onde artistas já nossos conhecidos, entre outros, têm obras patentes. Até ao dia 21 de outubro, não deixe de visitar esta bela exposição!

Num dia de outono, quente e luminoso, duas amigas da equipa do Blogue hucilluc meteram-se a caminho, rumo à cidade das Caldas da Rainha, para visitar uma exposição.

A CULTARTIS, em parceria com o Museu José Malhoa, realiza uma exposição coletiva, onde artistas já nossos conhecidos, entre outros, têm obras patentes. Até ao dia 21 de outubro, não deixe de visitar esta bela exposição! Garantimos que é um coletivo precioso, pelos artistas e pelas suas obras, que nos brinda com uma variedade das correntes, técnicas artísticas e temas. Os artistas:

  • Alcida Morais,
  • Dália Cordeiro,
  • Ermelinda Lopes,
  • Fernanda Vilela,
  • Lena Poinha,
  • Jorge Rebelo,
  • Marian Simpsion,
  • Nuno Confraria.

Tire o dia para si ou combine com familiares e/ou amigos e aproveite para visitar o Museu José Malhoa, os jardins, a arquitetura e os recantos, da bonita cidade das Caldas da Rainha, que deve o seu nome à nascente de água termal onde a Rainha D. Leonor, casada com o rei de Portugal D. João II, tratou problemas de uma ferida que não sarava, tendo ficado curada.

Entre os compromissos pessoais e familiares de cada uma de nós, marcámos encontro à porta do Museu, inserido no belíssimo Parque D. Carlos I, com um jardim de estilo romântico.

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À nossa espera tínhamos Anunciação Gomes, Presidente da Associação para a Cultura das Artes – Cultartis, uma mulher ímpar em cujo rosto transparece a grandeza da sua alma. Tivemos o privilégio da sua companhia numa visita guiada.

Uma a uma, percorremos as obras expostas, com os olhos e ouvidos atentos à explicação sobre as técnicas utilizadas pelos artistas, os temas escolhidos por cada um, as cores, etc. Ficámos fascinadas!

A criatividade e a perfeição encontram-se bem patentes nas obras expostas, as cores usadas pelos artistas, algumas mais fortes e vivas, dispostas em formas difusas para que sejamos nós a interpretar/imaginar o que vemos, outras mais realistas, com cores mais suaves e de uma grande harmonia, representam cenas humanas e paisagens.

Finalizámos a visita à exposição admirando o conjunto de 3 obras de Nuno Confraria que nos prendem pela perfeição, pelo pormenor com que, usando formas geométricas, a técnica de pastel seco, dentro do que se considera cubismo, consegue um resultado tão harmonioso e pessoal na representação de figuras humanas, natureza e outros objetos.

Terminada a visita a esta exposição, atravessámos o jardim percorrendo algumas alamedas, admirámos a vegetação, o lago, o coreto, os “Pavilhões do Parque” que serviram para alojamento dos frequentadores da estância termal, edifícios de arquitetura muito própria e com alguma imponência (lamentavelmente ao abandono). 

Saímos pela magnífica construção “Céu de vidro”,céu de vidro uma estrutura em ferro forjado e vidro que nos permite ver o céu e que  faz a ligação com o Largo Rainha D. Leonor (Largo do Termal), em direção a uma outra exposição cuja inauguração estava a acontecer. Mas, dessa exposição falaremos em outro artigo.

 

 

 

 

Assista aqui a um vídeo da nossa pequena reportagem:

Note que as fotos não têm a qualidade suficiente para uma apreciação das obras. Vá, visite a exposição e admire as obras no local.

Veja aqui as entrevistas de dois dos artistas e das mulheres que conduzem as Associações CULTARTIS e Costa Verde e Prata:

Aqui e Ali – 8 Artistas / 24 Obras

Uma exposição a não perder! Irão estar reunidas obras de oito incríveis artistas plásticos.

É já amanhã a inauguração da exposição intitulada “8 Artistas/24 Obras”.

Irão estar reunidas as obras de oito incríveis artistas plásticos, Alcida Morais, Dália Cordeiro, Ermelinda Lopes, Fernanda Vilela, Lena Poinha, Jorge Rebelo, Marian Simpsion e Nuno Confraria.

Até ao dia 21 de outubro poderão visitar a exposição coletiva nos Claustros do Museu José Malhoa, no Parque D. Carlos I, situado na bonita cidade das Caldas da Rainha, na região Centro do País.  

Lançamos o convite e o desafio de organizarem o vosso tempo de forma a não perder esta excelente exposição com entrada livre, será com certeza uma excelente escolha de fim-de-semana para um passeio em família, ou quiçá durante a semana. A não perder, está patente cerca de um mês!

Esteja atento, pois, dentro em breve a equipa hucilluc irá disponibilizar aqui no blog uma reportagem e entrevistas com os artistas.

Para motivar a sua vontade de ir, leia as entrevistas e aprecie as galerias de imagens com obras de dois dos oito artistas, Nuno Confraria e Jorge Rebelo em:

Nuno Confraria

Jorge Rebelo

A exposição aguarda a sua visita. Seja Bem vindo!!!

Para mais pormenores sobre o espaço da exposição consulte o site do Museu José Malhoa

A imagem publicada corresponde ao “Convite” da autoria de Diana dos Santos

Olívia da Costa e a Marca Costa Verde e Prata

“Se todos puséssemos o que aprendemos à disposição do outro fazíamos deste planeta um lugar bem mais agradável de se viver.”

À conversa com Olívia Rodrigues da Costa, a Mulher e a Profissional que dirige e coordena a Marca – Costa Verde e Prata/ Silver and Green Coast- Património Cultural do Oeste, fala-nos de si e dos seus projetos pessoais e profissionais. 

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Nós: !!! Sou o que Sou. Sem deixar nunca de ser … quem Sou !!!, afirmação sua. Quem é a mulher Olívia da Costa?

Olívia da Costa: Uma mulher, católica, sonhadora, lutadora, independente, e que nunca desistiu do seu sonho – ser arquitecta – quando me perguntavam porquê? Eu simplesmente respondia: quero mudar o mundo. Apenas me esqueci que tinha que mudar primeiro o eu interior e depois sim olhar para os outros.

Mas voltando à pergunta, de nariz empinado, um pouco autoritária, para alguns um pouco “snobe”; que fala alto e ri ainda mais alto, não come em pratos de plástico, não gosta de sardinhas, come torradas de faca e garfo, corre de saltos altos, usa cabelo comprido e solto, batom e verniz vermelho, quase sempre.

Que não se importa com o que os outros dizem ou fazem, traça caminho, e deixa-os a falar segue em frente contornando os obstáculos. Para quem o Natal não é quando um homem quer se eu não faço anos todos os dias porque Jesus há-de fazer e a Páscoa é sagrada, para ser vivida em comunhão plena entre os homens e Deus.

Nunca abdiquei de mim!

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Nós: E as outras “Olívias” empresária, arquitecta, projectista e ainda Presidente da Costa Verde e Prata?

Olívia da Costa: Boa pergunta! Mas no fundo são toda uma só. Eu. É a premissa de ter nascido mulher.

Nós: Como consegue conciliar o seu dia com os seus vastos afazeres? Tem alguma receita milagrosa que queira partilhar?

Olívia da Costa: Apetece-me dizer que é complicado, mas não é. Mas também não é fácil. É necessário, organização, planeamento e ter uma boa agenda. Reconheço que tenho uma maneira muito particular de viver. Para mim não existe o sábado e domingo a semana tem 7 dias e o ano tem 366dias se for Bice isto; não faço compras ao sábado nem ao mês, nem me preocupo com as contas à exceção da minha cabeleireira Cristina Sousa, organizo a agenda doméstica ao ano. Por exemplo chega a dezembro e eu planeio o ano seguinte todo, eu sei que gasto tanto de água, luz,…., e coloco o valor numa conta e voilà o mesmo com a alimentação, eu sei que consumo tanto de arroz, massa,…e de seis em seis meses abasteço a despensa, a hortaliça, fruta aí passo numa frutaria e trago ou pela internet e entregam em casa. O que liberta fisicamente e mentalmente para o resto.

Embora agora esteja numa fase diferente e para a minha mãe fazer compras é uma maneira de sair casa.

Nós: Uma das suas grandes marcas é a promoção do Património Cultural da Região Oeste de Portugal. Desempenha uma atividade de grande relevância na sua promoção. Faz parte da sua identidade ou sente que é um papel importante enquanto cidadã do mundo, em particular da sua região, país?

Olívia da Costa: Foi por mero acaso. Não foi algo que eu quisesse mas que surgiu e quando dei conta não havia como voltar atrás. Até porque a região oeste era totalmente desconhecida para mim até ter ido trabalhar para o Bombarral. Acabou o contrato e toda feliz regressei a Lisboa, mas não houve volta a dar cada vez que atravessava o atlântico aterrava no oeste, qualquer trabalho que surgisse lá estava o oeste no caminho, até que percebi que posso ignorar os homens mas não Deus, e acabei a fazer da região oeste a minha casa. E a contribuir de alguma maneira com o meu nohow para o seu desenvolvimento. Se todos puséssemos o que aprendemos à disposição do outro fazíamos deste planeta um lugar bem mais agradável de se viver.

Nós: Quer apresentar a Marca Costa Verde e Prata? Como surge, quais os principais objetivos e quais os eventos e programas para 2018?

Olívia da Costa: Hoje é MARCA. De gestão privada, mas começou com um projeto de criação de uma Associação de Turismo Cultural para a Região Oeste em de 2014, vocacionada para a promoção do Turismo do Oeste. Depois de uma análise de mercado percebemos que não bastava ter os produtos turísticos, ou fazer publicidade, era necessário ir mais além. Criar o produto, coloca-lo no mercado e dinamiza-lo.

Agenda de 2018 conta com os seguintes eventos até final do ano:

  • Maio/junho – Museu do Ciclismo, Caldas da Rainha – CULTARTIS
  • Julho – Rua Agusta, Lisboa;
  • Agosto – Feira dos Frutos das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha;
  • Setembro – está ainda em preparação podemos apenas avançar que vão ser em Lisboa e Caldas da Rainha;
  • Outubro – Galeria Baag, Lisboa;
  • Novembro – Adega Cooperativa da Aguardente da Lourinhã, Lourinhã;
  • Dezembro – Lançamento da Art’Oeste Internacional 2019

 

Nós: São vários os projectos turísticos em que a associação participou. Quer falar um pouco deles em geral, ou escolher um que lhe seja particularmente grato?

Olívia da Costa: Todos os projetos turísticos deixaram a sua marca e contribuíram para o seu desenvolvimento e posicionamento no mercado.

Mas os mais marcantes são sem dúvida:

  • Pé Ante Pé” Sunset – Caminhada Pedestre do Vinho e da Pera Rocha – Bombarral

https://issuu.com/oliviadacosta5/docs/um_dia_para_mais_tarde_recordar

  • Oeste Romântico – Lourinhã

https://issuu.com/oliviadacosta5/docs/folheto_-_oeste_romantico

  • Dia da Espiga – Bombarral

https://issuu.com/oliviadacosta5/docs/brochura_-_dia_da_espiga_-_2016

  • e sem duvida nenhuma a Art’Oeste 2017

https://issuu.com/oliviadacosta5/docs/merged

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Nós: Neste momento, sabemos que está empenhada no projeto da candidatura a “Selo e Postal da República Portuguesa”. Quer falar-nos do projeto, como surgiu a ideia como tudo se passou até ao momento e que ações futuras de divulgação estão previstas?

Olívia da Costa: Como promover a região oeste juntando várias valências e aproveitando o que já está feito.

A Frase: “Oeste: Terra de Vinhedos e de Mar” já existia agora como lhe dar vida, e ai surgiu o concurso de pintura, onde vários artistas pudessem interpretar o oeste e depois um júri escolhi de todos o mais representativo e esse seria sugerido para proposta de tema aos CTT. Mas colocava-se um problema eu nunca tinha organizado um concurso de pintura e não fazia ideia de como organiza-lo, até que alguém e lá está mais uma vez o Bombarral, porque foi lá que tudo começou, sugeriu a CULTARTIS e me deu o contato da Anunciação Gomes. Fizemos a parceria e colocamos mãos à obra e graças a Deus o resultado está à vista.

Vamos estar na Rua Augusta no início de julho com os vinhos da Região de Lisboa, em outubro na Galeria BAAG onde alguns artistas vão expor e aproveitamos para divulgar a candidatura, e encerramos as atividades na Lourinhã com a quinzena gastronómica da Aguardente da Lourinhã.

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Nós: Está envolvida em algum outro projeto que queira aproveitar para divulgar e informar como está ou estão a ser desenvolvidos?

Olívia da Costa: Neste momento tenho dois projetos em mãos para a região oeste e que vão ser lançados ainda este ano: a “Art’Oeste Internacional 2017”em parceria com a CULTARTIS e o “Gelo – Rota Etnográfica”.

Não quero adientar muito, mas desde já fica o convite para na altura do lançamento voltarmos a falar.

Nós: Convite aceite.

Nuno Confraria – Artista plástico

“… mantenho-me fiel ao meu estilo de trabalho e pintura e a minha obra “Opulência” segue obrigatoriamente estas diretrizes.”

O artista de quem temos vindo a partilhar alguma informação enquanto pessoa, a sua ligação à arte e as suas obras, tem agora um novo desafio pela frente na candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa, com uma das suas obras criada para o efeito.

A candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa surge através da proposta da Marca Costa Verde e Prata. 

Para sabermos mais sobre a obra de Nuno Confraria que compõe o postal nada melhor do que pedir ao autor que nos fale sobre o assunto.

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Nós: Como surgiu este desafio de participação neste projeto? Tiveste dúvidas em aceitar ou foi uma decisão imediata?

Nuno Confraria: Tomei conhecimento da Art’Oeste 2017 pelas redes sociais e quando me inteirei do regulamento e do tema proposto não tive qualquer dúvida em participar. Gosto de desafios que estimulem a minha capacidade criativa.

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Nós: Como surgiu o tema e o título para o trabalho? Como te inspiraste para obter o resultado espantoso na obra que compõe o postal?

Nuno Confraria: “Oeste: Terra de Vinhedos e Mar” foi o tema proposto pela organização da Art’Oeste. Idealizei um trabalho representativo e abrangente do vasto e característico património da zona Oeste. “Opulência” como título serviu para reforçar esta ideia de riqueza retratada na obra.

Nós: Na obra vemos figuras que nos fazem lembrar que nós estivemos presentes, desde cedo, pelos “quatro cantos do mundo” conhecendo, absorvendo e trazendo para si alguma da cultura de outros povos. Foi esta ideia de um povo multicultural que, com uma costa extensa partiu à descoberta, fazendo-se presente por este mundo e trazendo novas oportunidades económicas, que esteve subjacente à obra que vemos nesta proposta de postal?

Nuno Confraria: Mais que multicultural considero o povo português multifuncional. Para além das atividades económicas do mar e da vinha respeitantes ao tema proposto, para o conjunto global da obra considerei outras particularidades da região Oeste tais como o Forte de São João Baptista, os Moinhos, o Hospital Termal das Caldas da Rainha, as Muralhas de Óbidos, o Sítio na Nazaré e o Jardim Buddha Eden.

Como resultado final do trabalho “Opulência” destaco uma harmonia de cores e formas num conjunto de fácil leitura e interpretação de todos os seus elementos.

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Nós: A tua obra “Opulência” foi escolhida pelos visitantes num circuito de 5 exposições que a Art’Oeste realizou em 2017. Qual a emoção sentida, ao saber que a tua obra era vencedora do primeiro prémio e por isso candidato a selo da república?

Nuno Confraria: É sempre com muita satisfação e sentimento de realização pessoal que recebo os diversos prémios que vou alcançando ao longo da minha carreira artística, no caso da Art’Oeste naturalmente que a emoção não foi diferente especialmente atendendo às grandes obras integrantes do circuito de exposições. Considero que todos estamos de parabéns, artistas e organização.

Quanto à candidatura de uma obra a selo da República é de facto uma honra enorme para qualquer artista e a sua projeção daí resultante, principalmente em caso de seleção por parte dos CTT, é indiscutivelmente grandiosa a vários níveis.

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Nós: “como a obra de Nuno Confraria perdia definição como selo, passou a postal e a do Jorge Rebelo, a selo”.  Achas que foi um reverso ou antes uma oportunidade de divulgar arte como um bem coletivo precioso, unindo-se dois artistas num postal e num selo?

Nuno Confraria: Para mim não foi uma total surpresa a exclusão do meu trabalho por questões de ordem técnica do concurso dos CTT para selo, desde cedo tive a perceção que os diversos motivos da minha obra, quando reduzida à escala de selo, seriam praticamente impercetíveis nesta ordem de grandeza. Enquanto artista mantenho-me fiel ao meu estilo de trabalho e pintura e a minha obra “Opulência” segue obrigatoriamente estas diretrizes.

Tenho uma grande admiração e amizade pelo Jorge Rebelo, concordei de imediato que a sua obra substituísse a minha na candidatura a selo da República pelos CTT, seria de uma grande injustiça, tanto para a organização da Art’Oeste como para o Jorge, se recusasse a proposta dos CTT para esta candidatura conjunta.

Nuno e Jorge

Nós: Que parte te cabe a ti na promoção e divulgação da candidatura, ou quais os eventos que eventualmente estás convidado a participar, tendo em conta que os resultados da candidatura só serão divulgados em 2019?

Nuno Confraria: Todos os envolvidos na Art’Oeste têm revelado uma grande dinâmica e participação na popularização deste circuito de exposições e consequente candidatura aos CTT. Para além de eventos específicos, como a BTL 2018 ou feira na LX Factory dedicado à zona Oeste, estão programadas outras exposições, algumas já realizadas, com o propósito de difundir tanto a nível institucional como social, os objetivos da Art’Oeste na tentativa de aliar a Arte com a diversidade da região em causa.

Como vencedor da Art’Oeste 2017 considero a minha presença e participação nestes eventos e exposições, necessária e obrigatória no sentido de fortalecer todo o trabalho realizado em matéria de divulgação da Art’Oeste.

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Consulte aqui a Galeria de Imagens de Obras de Nuno Confraria