Aqui e Ali nas cidades e nos campos coloridos

Vamos ajudar a construir cidades mais “amigas” dos seus habitantes, da natureza e ecologicamente sustentáveis com processos simples.

Hucilluc faz-se à vida!  É vontade nossa fazer pequenas coisas que podem ajudar a mudar o “estado das coisas” no uso dos bens comuns que o planeta nos oferece.

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As flores que dão frutos

Acreditamos que todos somos responsáveis pelo bem-estar de todos, vivendo em harmonia com tudo o que nos rodeia no espaço que habitamos. Aqui e Ali onde estiver, preserve o espaço por onde passar, seja gentil com cada ser vivo que encontrar, consuma de forma consciente e criteriosa, não esqueça que está também a cuidar de si e das gerações futuras.

Queremos dar o nosso contributo de forma ativa e colocámo-nos em ação. Vamos aprender a pedalar e ao mesmo tempo ajudar a construir cidades mais “amigas” dos seus habitantes, da natureza e ecologicamente sustentáveis com processos simples.

Exercemos o nosso direito de cidadania submetemos projetos de cariz social e ambiental, no Orçamento Participativo de Portugal (OPP). Temos dois projetos em fase de votação, exerça o seu direito de escolha e vote nos projetos em:

Ande sobre duas rodas – Em passeio no campo entre a natureza ou na cidade entre idas e vindas por aqui e ali, quer usar meios de transporte amigos do ambiente como a bicicleta, mas não sabe equilibrar-se num engenho de pedalar com duas rodas? Sugerimos-lhe uma solução!  Vote no projeto “Eu na Bicicleta”.

Cidades limpas e campo colorido – Gosta de cidades limpas e de passear pelo campo colorido, preocupa-se com a qualidade dos alimentos que ingere, com a poluição ambiental e todas as consequências que daí advêm? Sugerimos-lhe que vote no projeto: “CompostAgem: Aprender com a Natureza”.

 

Aqui e Ali o campo colorido

A contribuir para a preservação da biodiversidade – Acreditamos que o homem deve usar ou recursos da natureza com respeito e moderação, garantindo a preservação da biodiversidade pois esta, desempenha um papel fundamental no bem-estar de todos. É a base da nossa vida no Planeta! O cuidado pela natureza deve ser um hábito, deve fazer parte da cultura como algo intrínseco à condição humana. Pusemo-nos em ação e Apadrinhamos uma espécie da “Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental” a Gentiana lutea – Em Portugal a Gentiana lutea, habita no topo da Serra da Estrela, constituindo uma comunidade com cerca de 240 indivíduos na sua maioria adultos. Adorámos a cor e a beleza das formas da Gentiana lutea, queremos contribuir para a sua preservação!

 

Aprecie e preserve a beleza da espécie Gentiana lutea

Site da SPBotânica em http://www.spbotanica.pt/#apadrinhe

A Sociedade Portuguesa de Botânica, criou um projeto com uma “Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental”. Esta lista é constituída por um conjunto de plantas raras e ameaçadas, e para as quais é necessário recolher informação, de forma a tornar possível a avaliação do seu risco de extinção de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza. A Sociedade Portuguesa de Botânica, lançou o desafio a todos cidadãos, de apadrinhar uma planta da Lista Vermelha, contribuindo com um donativo para os trabalhos de prospeção destas plantas no campo.

Mata Nacional do Buçaco – Um património único no mundo

Mata do Buçaco – uma das matas nacionais mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural. É um espaço privilegiado para o contacto com uma natureza onde pode observar espécies raras e exercitar os músculos percorrendo os 105 hectares ao longo dos vários trilhos existentes.

Num fim-de-semana de maio passeámos pelo Luso e visitámos a Mata do Buçaco – uma das matas nacionais mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural. É um espaço privilegiado para o contacto com uma natureza rica em biodiversidade da fauna e flora onde pode observar espécies raras e protegidas, e exercitar os músculos percorrendo os 105 hectares ao longo dos vários trilhos existentes, apreciar o património edificado e repousar o espírito sentindo-se em perfeita harmonia com o que nos rodeia. Não perca uma oportunidade de ir e apreciar todo um património natural e edificado, com imenso valor histórico, botânico, faunístico e paisagístico.

Chegámos pela manhã, o valor da entrada com o veículo é de 5,00€, revertendo na totalidade para a manutenção da Mata. Utilizando calçado e roupa apropriada pois o tempo estava húmido, muito devido à localização geográfica, à altitude com cerca de 549m e a densa vegetação. Munidos de um mapa, obtido no posto de turismo do Luso, fomos percorrendo o caminho admirando a exuberância da vegetação e fizemos uma primeira paragem num local encantado, a Fonte Fria. As duas principais linhas de água da Mata unem-se na Fonte Fria, ornamentada com uma escadaria monumental que acompanha a encosta.

Fonte Fria

Percorremos as veredas rodeadas de inúmeros jarros brancos e de fetos de porte arbóreo até aos lagos Grande e Pequeno.

De volta ao carro, subimos ao topo da Serra, estacionando junto ao Palácio/Hotel do Buçaco rodeado de jardins bem cuidados. Aqui, podemos apreciar a arquitetura majestosa do palácio datado do final do século XIX, em estilo neomanuelino, decorado com grandes painéis de azulejos, onde funciona o hotel, Palace Hotel.

No conjunto das construções aqui existentes, aprecie o exterior do Convento de Santa Cruz, não pode ser visitado pois encontra-se em obras de manutenção/recuperação. O convento foi pertencente à ordem dos Carmelitas Descalços, cuja construção data do século XVII. Apreciamos a utilização da técnica dos embrechados, resultando numa decoração espantosa exposta nas suas paredes.

Convento2

Percorremos os caminhos da Via Sacra, feita à escala da de Jerusalém, ornada pelo Pretório e pelas capelas destinadas a representar os Passos da Paixão de Jesus Cristo. As figuras no interior das capelas são feitas de barro cozido e datam do ano de 1938.

Descansámos e tomámos uma refeição ligeira no Bar/esplanada da Mata, próximo do Palácio, dos jardins e da loja e posto de informação.

Jardim

No Adernal – Mata Relíquia que ainda conserva espécies da floresta primitiva e de copado denso. Situado na zona mais elevada e pedregosa da mata, podemos observar a vegetação mais característica onde o aderno é dominante. Este, é um bosque único, com elevada relevância ecológica, quer pela raridade e singularidade a nível nacional, quer pela biodiversidade que alberga. Aqui predominam o aderno (Phillyrea latifolia), o medronheiro (Arbutus unedo), loureiro (Lauros nobílis) azevinho (Ilex aquifolium) o sobreiro (Quercus suber) e o pinheiro manso (Pinus pinea).

A caminho da Porta de Coimbra passamos pelo eucalipto gigante, o mais antigo eucalipto da mata. Saímos pela Porta da Rainha em direção ao Museu Militar e voltámos a entrar pela Porta da Cruz Alta.

A vista dos pontos mais altos da mata é magnífica!