Associação Fazedores da Mudança – Portugal a Cuidar da Casa Comum

“Para os que ainda se possam sentir confusos, uma palavra de conforto: com muitos de nós acontece o mesmo. Esta é de facto uma iniciativa que sai completamente fora de tudo o que conheço, em termos organizativos. Da minha experiência o melhor é deixar fluir e vai chegar um momento em que tudo fica mais claro”

Temos vindo a acompanhar o trabalho excecional feito pela Associação Fazedores da Mudança em prol de uma sociedade mais justa e responsável pelo meio ambiente. Procuramos nas nossas atitudes ser responsáveis, dando o nosso pequeníssimo contributo acreditando que, como disse Madre Teresa de Calcutá

Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor

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Para que se inspire nesta ação comprometida com tudo o que nos rodeia e quem sabe, vir a participar de forma ativa nesta associação, transcrevemos o testemunho dado por Paula Alves  (presidente da direção), sobre um evento ocorrido recentemente em Lisboa, no âmbito da Campanha de Mobilização Nacional para Portugal a Cuidar da Casa Comum que tivemos oportunidade de anunciar na nossa página do Facebook. As fotos aqui publicadas são da Associação Fazedores de Mudança.

 

 

Que cada um de nós seja fazedor de mudança!

 

 

 

Aqui fica o balanço do evento, o agradecimento e o de desafio à participação de Paula Alves

Amigos,

O dia de hoje foi para nós muito especial. Mais um passo foi dado na preparação da Campanha de Mobilização Nacional para Portugal a Cuidar da Casa Comum, e os vossos contributos são preciosos.

Mais uma vez, em nome da Associação Fazedores da Mudança, a nossa profunda gratidão… a cada um de vós que escolheram partilhar connosco, um pouco do vosso tempo e energia; a cada um dos ausentes que mesmo não estando fisicamente presentes, sentimos o vosso carinho; à Alexandra, Njiza, Vanda e ao Nuno da Comunidade Art of Hosting pela generosidade, acolhimento e facilitação do diálogo construtivo; ao José Gonçalves-Pinto do ULAB do ISEG pela nobreza do espaço e pela persistência no desafio de ajudar a criar as condições para que o novo paradigma possa emergir de dentro de cada um de nós;ao Bruno e à Cláudia pelo Qualia e pela dedicação às Pessoas e à Casa Comum.

O Passo seguinte é formar equipa. 
Equipa esta que tal como disseram é desejável que seja flexível, orgânica, motivada, responsável, consciente e que genuinamente se comprometa com o que está a fazer.

Por mais pequena que seja a tarefa, os que de vós sentem no vosso coração que têm de estar envolvidos, façam favor de dar um passinho em frente e dizerem o vosso SIM. 🙂

Para finalizar, duas notas:

  1. para os que ainda se possam sentir confusos, uma palavra de conforto: com muitos de nós acontece o mesmo. Esta é de facto uma iniciativa que sai completamente fora de tudo o que conheço, em termos organizativos. Da minha experiência o melhor é deixar fluir e vai chegar um momento em que tudo fica mais claro. De resto estou disponível para responder a todas as questões que quiserem colocar.
  2. partilho convosco:

Podcast com a indicação das várias entrevistas:
https://www.facebook.com/fazedoresmudanca/

Álbum de Fotos:

https://www.facebook.com/pg/fazedoresmudanca/photos/?tab=album&album_id=1050217551819182

Carta Aberta de Compromisso para subscrição (o site está em transformação):
http://www.terra.org.pt/carta-aberta.html

Deixo-vos agora com um ….Até já! 

A todos, um abraço do tamanho do Universo…

Tenham dias felizes

Paula Alves”

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Volta e Meia Havemos de Voltar!

No Volta&Meia – “Gostaram? Se gostaram venham mais vezes”. – Sim, fizeram-nos sentir em casa! Volta e Meia havemos de voltar!

Conhecemos o conceito associado ao Volta&Meia que vai além do espaço de um habitual restaurante, reflete uma forma de estar junto da comunidade, seguindo filosofia muito própria conforme o movimento Action for Happiness. Sobre o espaço, o conceito e sobre as 3 mulheres empreendedoras, Ana, Cristina e Marina, que deram vida ao Volta&Meia, pode ler ou reler a entrevista ao Blogue Hucilluc em: “Volta e Meia” o seu café Feliz!

Desta vez, fomos lá! Fomos conhecer o espaço, almoçar e vamos contar-lhe sobre esta experiência. Numa rua próxima do mercado da Figueira da Foz, num prédio antigo, entramos num pequeno pátio decorado com cores vivas e quentes, com alguns objetos dando um toque de decoração romântica, logo nos despertam um sentimento de bom acolhimento. À entrada, fomos recebidos por Teresa, simpática e eficiente colaboradora do Volta&Meia, que nos preparou uma mesa e nos orientou com a escolha dos pratos de uma ementa bem composta e variada. A Patrícia outra das colaboradoras do Volta&Meia foi também exímia na arte de bem receber.

O espaço pequeno mas muito acolhedor, segue a linha de decoração que esperávamos encontrar. Tem expostos trabalhos artísticos, livros, frases inspiradoras de felicidade e bem-estar.

Na mesa, os individuais contam a história deste espaço e da sua localização num antigo restaurante chamado “O Escondidinho”, nome que serviu de inspiração para a designação dos dois deliciosos pratos que optámos por escolher, “escondidinho de morcela” e “escondidinho de bacalhau”.

O pão de alho com mel e as migas que comemos de entrada estavam deliciosos. Gostámos do sabor, da apresentação dos pratos principais e de uma deliciosa tarte de cenoura que comemos como sobremesa. A sala encheu rapidamente no entanto, o ambiente continuou acolhedor e em nada foi alterada a forma simpática e eficiente com que fomos recebidos.

No final, fomos conhecer, quem na cozinha, trata com carinho e mestria os alimentos. Da equipa fazem parte a Isa (Eloísa), a Duda (Eduarda), o António e a Cláudia. A Isa ocupa-se dos pratos principais e a Duda dos doces.

Agradecemos-lhes a excelente comida que nos serviram e logo Duda, com uma expressão que mostra orgulho e desembaraço, nos diz ser a doceira e pergunta/responde:

“Gostaram? Se gostaram venham mais vezes”.

Sim, fizeram-nos sentir em casa! Volta e Meia havemos de voltar!

Por dificuldades inerentes a quem tem uma vida familiar e desenvolve uma atividade profissional não foi possível conhecer pessoalmente Ana, Cristina e Marina, esse é mais um motivo que nos fará voltar.

Recomendamos a quem não conhece, que não perca a oportunidade de ir e comprovar por si, o bem-estar que se sente no ambiente, o atendimento simpático e os deliciosos pratos preparados com gosto e carinho.

Hábitos de vida – “Comer para ser Feliz”!

Um dia de férias no início do ano em companhia da filha, dia de dar um passeio ao longo da costa do Guincho. Sempre que posso tenho por hábito dar um passeio para contemplar o mar, a areia e o sol a brilhar. De repente o tempo cinzento surge, olho para o céu e lá estão elas, as nuvens carregadas, como que a avisar está na hora de procurares outras paragens mais acolhedoras.

O tempo a pregar as suas partidas, como que a dizer vai, vai… O que fazer? O relógio do estômago indica que está na hora da paparoca. Estamos na zona do Guincho, onde ir? Ultimamente tenho abusado da “boca” e o estômago está queixoso. Lá dizia Hipócrates, o “pai da medicina ocidental” – Que seu remédio seja seu alimento! Logo uma alimentação equilibrada e saudável precisa-se.

De repente lembrei-me de uma conversa com uma amiga intolerante à lactose e que sofria de azia, refluxo e algumas cólicas, – não quero sentir-me assim não obrigada – e que me falou de um restaurante, o The Cru: Organic, Raw & Healthy Food, cujo lema é “Comer para Ser Feliz”, onde tudo era 100% saudável, só menus biológicos, 100% sem glúten, 100% sem lactose e 100% sem açúcar. E ainda tem uma mercearia especializada em produtos biológicos integrada no espaço, para além do take away, disse-me ela.

A minha curiosidade aliada à crescente vontade de comer justificava a minha ida até lá e experimentar coisas novas. Desafiei a filha com o mote a alimentação é tão importante quanto o ar que respiramos e partimos à descoberta, na expetativa de uma experiência agradável, rumo ao conceito de “fast food biológica”.

Comer para ser feliz, foi o que fizemos e nos sentimos, num ambiente acolhedor e simpático, com uma decoração simples mas bem elucidativa da mensagem que querem transmitir a quem por razões de saúde, ou por mera curiosidade, ou ainda por opção de vida, quer ou tem de mudar de hábitos e comportamentos alimentares.

Boa decisão. Vamos lá voltar, sem dúvida a repetir. Ficam aqui algumas fotos do que comemos, parece e é mesmo uma delícia!

A nossa escolha foi:

  • Creme de cenoura, nabo e coentros
  • Sumo de maça e acelga
  • Empadão de batata-doce c/legumes e acelga salteada
  • Pataniscas de bacalhau de batata-doce

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