Surpreendidas naquela manhã de domingo no LX Factory!

Numa daquelas manhãs domingueiras, pudémos confirmar que os sonhos vividos com os nossos olhos se podem inspirar naquela Feira que acontece no LX Factory. Que ótima manhã!

Numa daquelas manhãs domingueiras, duas amigas encontram-se para falar do seu blogue, combinar “coisas”, delinear tarefas, agendar artigos e confirmar que os sonhos vividos com os nossos olhos se podem inspirar naquela Feira que acontece no LX Factory, onde toda uma ambiência nos dá vontade de Fazer Acontecer como que a conspirar a nosso favor e a amizade que se consolida nestes encontros – que ótima manhã!

NOVA

E lá fomos nós no Dia de Portugal – 10 de junho, na expetativa, é certo, de encontrar alguns dos nossos entrevistados e agora, já nossos amigos. Após a “bica” da praxe, num café ali mesmo, acompanhada duma amena e sorridente cavaqueira, deu-se início ao passeio numa calçada gasta, com pedras soltas aqui e ali e algo desnivelada, entre uma pequena multidão, e em modo cúmplice, íamos atentas à procura de amigos, de algo que nos prendesse o olhar, daquela banca especial, da boa disposição dos caminhantes que se cruzavam, do carinho dos vendedores, fotos que se tiravam enquanto a gargalhada se soltava e os encontros e desencontros se davam entre aquele sol que ora aparecia ora desaparecia.

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O percurso até ao final da rua principal levou-nos até ao “The Therapist”, encantadas com a entrada, com o slogan, com a mesa larga de madeira na rua de cujo centro brotavam algumas alfaces verdejantes, após uma troca de olhares entramos, vimos uma mini biblioteca, uma mesa de massagens, algumas mesas quadradas e cadeiras, um mini espaço para crianças, uma cozinha, um enorme quadro preto de ardósia onde estava inscrito o menu da casa e perante aquele espaço multifacetado questionamos uma funcionária que simpática e prontamente aderiu – qual o conceito, que tipo de alimentação e tratamentos oferecem e, até perguntámos, a rir e em tom de graça, se as massagens eram feitas enquanto se degustavam aquelas deliciosas iguarias.

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Corremos todo o espaço da feira, perscrutando todas as bancas e recantos à procura de rostos conhecidos e amigos que esperávamos encontrar. Mas, para além do simpático casal Sofia e Pedro, donos da “Ervan’Area” com a sua banca de chás e especiarias e com quem conversámos – recentemente publicamos uma entrevista com o título “Chás, Infusões e Especiarias“, não identificámos os amigos que esperávamos encontrar. Queríamos fazer surpresa e acabámos surpreendidas… perto da hora de irmos embora, depois de um telefonema, constatámos havíamos trocado as datas. Motivo, que nos fará regressar para mais um salutar convívio pelas ruas do LX-Factory onde se realizam as feiras domingueiras e onde irá acontecer um evento de Promoção da Candidatura a Selo e postal da Republica Portuguesa, no próximo dia 08/07/2018. 

 

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Em resultado desta nossa visita passeio, lançámos um desafio à Joana Teixeira, criadora do “The Therapist” para uma pequena e breve entrevista, porque acreditamos que os sonhos vividos nos nossos olhos e na nossa alma se podem concretizar, se podem libertar e para que possamos todos em unidade tornar o mundo mais sustentável e consciente – Vamos crescer partilhando, inspirar vidas e ser felizes com o que fazemos!

Aguardem um pouco…. Teremos mais novidades…

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Brevemente poderão ler aqui a entrevista a Joana Teixeira que criou um espaço de bem-estar que alia a alimentação, as terapias e o conhecimento.

Não têm desculpa … foram avisados!

Volta e Meia Havemos de Voltar!

No Volta&Meia – “Gostaram? Se gostaram venham mais vezes”. – Sim, fizeram-nos sentir em casa! Volta e Meia havemos de voltar!

Conhecemos o conceito associado ao Volta&Meia que vai além do espaço de um habitual restaurante, reflete uma forma de estar junto da comunidade, seguindo filosofia muito própria conforme o movimento Action for Happiness. Sobre o espaço, o conceito e sobre as 3 mulheres empreendedoras, Ana, Cristina e Marina, que deram vida ao Volta&Meia, pode ler ou reler a entrevista ao Blogue Hucilluc em: “Volta e Meia” o seu café Feliz!

Desta vez, fomos lá! Fomos conhecer o espaço, almoçar e vamos contar-lhe sobre esta experiência. Numa rua próxima do mercado da Figueira da Foz, num prédio antigo, entramos num pequeno pátio decorado com cores vivas e quentes, com alguns objetos dando um toque de decoração romântica, logo nos despertam um sentimento de bom acolhimento. À entrada, fomos recebidos por Teresa, simpática e eficiente colaboradora do Volta&Meia, que nos preparou uma mesa e nos orientou com a escolha dos pratos de uma ementa bem composta e variada. A Patrícia outra das colaboradoras do Volta&Meia foi também exímia na arte de bem receber.

O espaço pequeno mas muito acolhedor, segue a linha de decoração que esperávamos encontrar. Tem expostos trabalhos artísticos, livros, frases inspiradoras de felicidade e bem-estar.

Na mesa, os individuais contam a história deste espaço e da sua localização num antigo restaurante chamado “O Escondidinho”, nome que serviu de inspiração para a designação dos dois deliciosos pratos que optámos por escolher, “escondidinho de morcela” e “escondidinho de bacalhau”.

O pão de alho com mel e as migas que comemos de entrada estavam deliciosos. Gostámos do sabor, da apresentação dos pratos principais e de uma deliciosa tarte de cenoura que comemos como sobremesa. A sala encheu rapidamente no entanto, o ambiente continuou acolhedor e em nada foi alterada a forma simpática e eficiente com que fomos recebidos.

No final, fomos conhecer, quem na cozinha, trata com carinho e mestria os alimentos. Da equipa fazem parte a Isa (Eloísa), a Duda (Eduarda), o António e a Cláudia. A Isa ocupa-se dos pratos principais e a Duda dos doces.

Agradecemos-lhes a excelente comida que nos serviram e logo Duda, com uma expressão que mostra orgulho e desembaraço, nos diz ser a doceira e pergunta/responde:

“Gostaram? Se gostaram venham mais vezes”.

Sim, fizeram-nos sentir em casa! Volta e Meia havemos de voltar!

Por dificuldades inerentes a quem tem uma vida familiar e desenvolve uma atividade profissional não foi possível conhecer pessoalmente Ana, Cristina e Marina, esse é mais um motivo que nos fará voltar.

Recomendamos a quem não conhece, que não perca a oportunidade de ir e comprovar por si, o bem-estar que se sente no ambiente, o atendimento simpático e os deliciosos pratos preparados com gosto e carinho.

À descoberta de aldeias históricas, Almeida, Belmonte e Monsanto

Aldeias Históricas de Portugal, onde a pedra impera na paisagem, nas calcadas das ruas, nas habitações e nos monumentos. Almeida Belmonte e Monsanto.

Aldeias históricas de Portugal da Beira Interior – Onde a pedra impera na paisagem, nas calçadas das ruas, nas habitações e nos monumentos que falam da nossa história.

Conheça e goste do que é nosso!

Pequenas localidades perdidas entre o tempo, as serras e vales da Beira Interior e que integram uma lista de aldeias históricas de Portugal.   Vamos falar-lhe apenas de algumas dessas aldeias que visitámos vindo de Vila Nova de Foz Côa em direção a Lisboa. No entanto, não deixe de procurar fazer um roteiro mais completo, consultando o site do município ou do turismo, que lhe permita visitar todas as aldeias históricas desta região. Em outra ocasião, falaremos sobre a nossa experiência nesses locais, completando a rota das aldeias históricas nesta zona do país.

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Fizemos a primeira paragem em Almeida. É uma vila medieval cuja praça é considerada como uma das mais monumentais praças do país, rodeada por muralhas com uma configuração hexagonal em estrela de formato irregular. Nesta localidade situa-se a célebre Casa da Roda – instituição criada por Pina Manique em 1783, para acolhimento das crianças enjeitadas, segundo o conceito da Roda dos Expostos ou Enjeitados, criado em França em 1188 pelo Papa Inocêncio III, no lugar da Roda.

 

 

Em direção a Belmonte, já com vontade de uma comida tradicional, parámos em Foios muito próximo da fronteira, no restaurante “El Dorado”. A comida confecionada com os produtos da terra é muito boa, destacando os grelhados no carvão nomeadamente o cabrito típico da região. O preço é adequado à qualidade da comida, ao ambiente acolhedor e ao bom atendimento dos empregados. Nesta aldeia histórica, terra natal de Pedro Álvares Cabral, visite o museu dos descobrimentos, o castelo no topo da colina e o vasto património edificado. Não deixe de ficar a conhecer um pouco mais da sua história muito ligada à comunidade judaica em Portugal, visitando o museu Judaico, uma bela homenagem a todos os judeus que sofreram perseguições.

 

 

Continuando a viagem passando por Penamacor, entre a Serra da Gardunha e o rio Ponsul, surge a aldeia histórica de Monsanto, considerada a “aldeia mais portuguesa de Portugal”, faz parte do grupo das aldeias históricas desde 1995. Vamos subimos a encosta íngreme apreciando o local, com as casas construídas em pedra, algumas junto a grandes blocos de massas graníticas que servem ou suportam as paredes. Aqui a obra humana e obra natural coexistem em perfeita harmonia!

 

 

Um local muito tranquilo que nos faz recuar no tempo quando observamos os vários vestígios de presença humana desde épocas muito remotas. Percorra as ruas da aldeia, converse com os seus habitantes, continue a subir pelos caminhos de pedra até à na zona mais alta onde se encontram as ruínas do Castelo. Vale a pena fazer esta subida porque a vista é magnífica. Todos os anos em maio, faz-se a Festa de Santa Cruz em honra da vitoriosa resistência aos invasores.

 

 

As mulheres fazem as tradicionais bonecas de trapos chamadas matrafonas, não têm boca nem olhos e são feitas de tecidos recreando os trajes da região, sobre uma estrutura de paus montados em cruz. Estas bonecas são utilizadas para celebrar a fertilidade e a felicidade conjugal pois anunciam a época das primeiras colheitas do ano. Estas tradições baseiam-se numa lenda que pode ler em: Lenda da Santa Cruz.

Delicie-se com uma refeição confecionada com os produtos da região, num dos vários restaurantes existentes na região. Fomos petiscar no restaurante Taberna Lusitana, cuja localização permite ter uma vista espetacular. Neste restaurante para além de uma refeição completa pode petiscar os produtos típicos regionais, azeitonas, e uma boa variedade de queijos e enchidos acompanhados de um bom pão e cerveja ou vinho, prove também os biscoitos, as compostas e o mel. O atendimento é simpático e o serviço eficiente.

Conheça a lenda associada às festas da Santa Cruz em Monsanto 

Veja mais informação sobre as aldeias históricas em: http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/monsanto, de onde retiramos algumas fotos aqui publicadas.

Veja mais informação sobre os restaurantes referidos em: Taberna Lusitana e El Dorado

“Volta e Meia” o seu café Feliz

O “Volta e Meia” mais do que um café, é um espaço de proximidade na comunidade, de encontro e de partilha, onde acontecem eventos gratuitos, mas de qualidade. Privilegia-se a troca de experiências e de conhecimento como práticas essenciais à sobrevivência enquanto seres humanos completos.

“O Volta&Meia mais do que um café, é um espaço de proximidade na comunidade, de encontro e de partilha, onde acontecem eventos gratuitos, mas de qualidade. Privilegia-se a troca de experiências e de conhecimento como práticas essenciais à sobrevivência enquanto seres humanos completos. No dia a dia, as pessoas ao perceberem o conceito mostram contentamento!… “São as pessoas que nos apoiam que nos fazem acreditar que é possível!”

 “Acreditar, perseverança, dedicação, confiança, respeito e um toque de ingenuidade.”

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Conheça melhor as três mulheres que deram vida ao projeto, construindo um espaço ímpar onde pode aperfeiçoar a sua competência de Bem-Estar, nas quatro principais áreas em que assenta: Resiliência, atenção plena, otimismo e generosidade.

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Nós: Apresentação das 3 mulheres que deram forma a um sonho.

A arquiteta Ana RuteVive atualmente no Reino Unido, é professora universitária e trabalha como arquitecta e ilustradora para onde for preciso (www.anarutecosta.com). Responsável pela comunicação e imagem do restaurante Volta&Meia, colabora com este projeto à distancia de um clique.

A psicóloga Cristina Quadros –  Otimista por natureza, casada, com três filhos já crescidos. Vive na pequena vila de Alhadas, a 8 kms da Figueira. Depois de muitos anos a trabalhar em contexto escolar, optou pelo trabalho independente, em contexto privado e na formação.

A enfermeira Marina CostaDinâmica, pragmática, empreendedora e “fazedora de coisas”, casada, mãe de dois filhos de 21 e 18 anos, vive no Paião uma vila a sul da Figueira da Foz. Trabalha no serviço de pediatria no hospital da figueira da foz.

Nós: O que fez com que 3 mulheres com percursos profissionais distintos se unissem na concretização deste espaço?

V&M: A vontade de criar um espaço alternativo na Figueira da Foz, um espaço do qual gostaríamos de almoçar, beber um café, passar tempo com os amigos. Podíamos continuar a queixarmo-nos ou fazer alguma coisa para colmatar essa lacuna.

Nós: Como souberam da existência desta rede de cafés e do movimento Action for Happiness?

V&M: A Cristina descobriu esta rede através das suas pesquisas de mindfulness e a Ana Rute conhecia uma café da rede na cidade onde vive.

Nós: Em termos sucintos, podem explicar aos nossos leitores em que consiste esse movimento?

V&M: Action for Happiness é um movimento de pessoas que procuram construir uma sociedade mais consciente e feliz. Procuram um modo de vida diferente, onde as pessoas se preocupam menos consigo próprias e mais com a felicidade dos outros e o bem comum. A rede de Cafés Felizes (Happy Café Network) parte do movimento ‘action for happiness’ e foi descrita por Dalai Lama como uma fonte de inspiração e bem-estar das comunidades do mundo inteiro. 

Nós: Porquê um café com o conceito de “Cafés Felizes”?

V&M: Os cafés estão próximos da comunidade e são locais públicos de encontro e de partilha. A ideia é simples e inspiradora, um espaço acolhedor onde se podem conhecer pessoas e partilhar interesses de promoção da felicidade e bem-estar. Mais do que um mero café ou restaurante, queremos um espaço que as pessoas possam apropriar e onde se sintam em casa.

Nós: Sendo mulheres, alguma vez sentiram que esse facto dificultou a criação de um “negócio”? Qual a maior dificuldade por que passaram e quais os apoios que tiveram?

V&M: Não, talvez só sendo mulheres embarcaríamos nesta aventura de concretizar mais um projeto para além de todos os projetos profissionais, pessoais e familiares que temos em paralelo. A maior dificuldade e o maior apoio são as pessoas, por um lado, o desafio de encontrar as pessoas certas para colaborar connosco, por outro lado, são as pessoas que nos apoiam e nos fazem acreditar que é possível. 

Nós: Tarefa árdua mas sem dúvida um excelente desafio conciliar uma vida profissional já existente com a nova atividade de um café-restaurante. Como realizam essa conjugação de modo a obter resultados positivos ao nível da realização pessoal e coletiva (satisfação/motivação)?

V&M: Temos de fazer opções e estamos consciente que não conseguimos ter tudo ao mesmo tempo, às vezes vamos apostando em alguns projetos em detrimento de outros. O facto de termos criado um espaço à nossa imagem e idealização ajuda, pois quando estamos lá, sentimo-nos bem e que continua a fazer sentido o caminho percorrido.

Nós: Passados alguns meses da inauguração do espaço Volta&Meia, que avaliação fazem sobre a concretização dos objetivos iniciais?

V&M: O Volta&Meia inaugurou em julho de 2014. Quase 4 anos volvidos a “criança” começa agora a dar alguns sinais de independência, já não precisamos de estar sempre por perto para as coisas correrem com desejamos. É um processo de construção permanente, por vezes é o Volta&Meia que nos ensina e nos ajuda a ajustar objetivos, temos de estar atentas aos sinais.

Nós: Faz em ti a mudança que gostas de ver no mundo, é um dos vossos principais objetivos a alcançar?

V&M: Diria, se a mudança que queres ver no mundo (pelo menos no teu mundo), tal como referimos, foi esse um dos motivos que nos fez embarcar neste projeto.

Nós: Sendo o primeiro café português na rede de Happy Cafés, como tem sido a adesão das pessoas a este conceito que também, privilegia ao contacto pessoal e a partilha? Qual o tipo e em que classe etária se situam as pessoas que frequentam esse espaço?

V&M: As pessoas não estão muito habituadas a que hajam eventos gratuitos e de qualidade. Todos os eventos que promovemos no âmbito do Happy Café são de entrada livre. Há um caminho a percorrer e acreditamos que e possível criar sinergias e motivar as pessoas perto de nós para serem mais seres humanos. No dia-a-dia, as pessoas ao perceber o conceito mostram contentamento.

Nós: O que se pode comer e beber no vosso espaço para conforto do corpo?

V&M: Os sabores do Volta&Meia trazem-nos lembranças de refeições em família ou de gloriosas patuscadas com amigos. Aos produtos tradicionais portugueses, somam um toque de originalidade. É isso que nos inspira o palato, desde o tradicional bacalhau com broa, passando pelos escondidinhos da casa até aos petiscos especiais. Estes sabores autênticos pedem acompanhamento à altura a que a carta de vinhos corresponde com variedade e sobriedade. E o remate final da refeição tem obrigatoriamente de passar por uma das sobremesas que nos ficam na memória: o cheesecake, o tríplice de chocolate ou as tartes caseiríssimas que vão sempre variando.

Nós: Ao realizarem workshops diversos, cujos produtos resultantes também contribuem para o bem-estar da sociedade, acabam por desempenhar um papel ativo na construção de uma sociedade mais equilibrada e mais feliz. Quais os projetos com intervenção direta na sociedade, que têm em vista para o ano de 2018?

V&M: Promovemos regularmente workshops relacionados com as 10 dicas para uma vida mais feliz, normalmente no sábado a tarde e abertos ao publico em geral. Depende de cada participante ter um papel ativo na sociedade e refletir sobre os assuntos abordados. Quem nos visita regularmente tem acesso a informação do movimento ‘action for happiness’ através de alguns elementos decorativos do nosso Espaço.

Nós: “Mente sã em corpo são” é sinal de uma vida mais equilibrada? Ou a mente pode enganar-nos sobre a realidade à nossa volta. Como desfazer essas perceções se são equívocos?

V&M: A nossa mente pode enganar-nos com frequência. Podemos, se assim o entendermos, estar mais atentos e fazermos escolhas melhores, a cada momento. Requer prática…

Nós: O que não te faz bem nunca te faz falta! Esta poderá ser uma das formas de libertação/desapego? O que nos impede de encontrar aquilo que é bom?

V&M: A pressa. Pouca atenção a pequenas coisas boas. A ilusão de que a felicidade mora nos bens que possuímos. Os hábitos que não se questionam.

Nós: Sentir gratidão e praticar solidariedade também é fazer parte de algo maior?

V&M: Sem dúvida! E é esse o caminho para a felicidade. Richard Davidson, neuropsicólogo americano, descreve de forma muito clara que o Bem-Estar é uma competência que se adquire com o treino e que assenta em quatro áreas principais: Resiliência, atenção plena, otimismo e generosidade.

Nós: Aprender o que se desconhece e ensinar o que se sabe, faz parte da nossa vida de aprendizagem?

V&M: A troca de experiências e de conhecimento são essenciais para sobrevivermos enquanto seres humanos. Não poderíamos fazer de outra maneira.

Nós: Considerando as 10 chaves de Dalai Lama para a felicidade, que são seguidas nas iniciativas dos Happy cafés, querem deixar algumas dicas/práticas, nas quais os nossos leitores se possam inspirar?

V&M: As 10 dicas não são de Dalai Lama. A autora do livro ’10 keys for happierliving’ é: Vanessa King: http://www.actionforhappiness.org/book

Estas 10 chaves, que poderiam ser menos ou mais, podem ser vividas, e principalmente notadas, no dia a dia, em coisas simples, como notar o cheiro de uma flor, olhar uma criança a sorrir ou dizer um bom dia. Não são precisas mudanças drásticas ou radicais. São coisas simples, mas não necessariamente fáceis. Requerem prática e precisam de ser genuínas para ser eficazes em cada um de nós. A página do Facebook dá muitas sugestões do que podemos experimentar e perceber o que cada uma dessas atividades nos faz sentir. Depois é com cada um…

  1. Relaciona-te com os outros
  2. Cuida do corpo
  3. Vive a vida em pleno
  4. Continua a aprender coisas novas
  5. Define objetivos a alcançar
  6. Encontra maneiras de superar
  7. Encontra aquilo que se é bom
  8. Aceita quem se é
  9. Faz parte de algo maior

Algumas perguntas individuais de pura curiosidade

1. Qual a cor que mais gosta na roupa pessoal?

  • Ana Rute – cinza (condiz com os cabelos brancos!)
  • Cristina Quadros – azuis
  • Marina Costa – azul

2. Saias e vestidos ou calças?

  • Ana Rute – um pouco dos 3!
  • Cristina Quadros – calças, alguns vestidos
  • Marina Costa – vestidos

3. Sapatos de salto alto, médios ou rasos?

  • Ana Rute – rasos e largos, joanetes assim o obrigam.
  • Cristina Quadros –  tudo a que tenho direito
  • Marina Costa – médios e rasos (cada vez mais rasos)

4. Vinho ou cerveja?

  • Ana Rute – vinho (tinto), de preferência com um bom petisco
  • Cristina Quadros – definitivamente tinto, nem gosto de cerveja.
  • Marina Costa – sempre vinho, de preferência tinto. Cerveja muito esporadicamente para “rever o sabor” e em alguns contextos

5. Café ou chá?

  • Ana Rute – chá e infusões
  • Cristina Quadros – mais infusões, mas sempre café.
  • Marina Costa – infusões

6. Qual a sua bebida preferida?

  • Ana Rute – água
  • Cristina Quadros – infusões com especiarias
  • Marina Costa – Gin

7. Qual o seu prato preferido?

  • Ana Rute – beringela, courgette e pimentos gratinados no forno
  • Cristina Quadros – gosto muito legumes assados e ovos
  • Marina Costa – não tenho prato preferido, gosto de saborear

8. Nas férias, praia ou campo?

  • Ana Rute – campo com rio ou mar
  • Cristina Quadros – campo
  • Marina Costa – mar por perto

9. Qual o livro que está a ler?

  • Ana Rute –The Ministry of Utmost Happiness
  • Cristina QuadrosThe emotional life of your brain
  • Marina Costa – O vendedor de sonhos

9. Qual o filme que ficou na memória?

  • Ana Rute – Forrest Gump
  • Cristina QuadrosLes uns et les outres
  • Marina Costa – Uma mente brilhante

10. Qual a figura pública atual que admira e a inspira?

  • Ana Rute – difícil…
  • Cristina Quadros – o nosso presidente, sem dúvida
  • Marina Costa – o Papa Francisco

11. O que a faz sorrir?

  • Ana Rute – os meus filhos
  • Cristina Quadros – sou de riso fácil – família, amigos, natureza, memórias…
  • Marina Costa – sentir que faço algo por alguém, pequenos gestos e atitudes bonitas. É dando que se recebe e isso faz-me sorrir

12. O que mais a irrita?

  • Ana Rute – a hipocrisia
  • Cristina Quadros – as minhas incoerências
  • Marina Costa – a falsidade e hipocrisia

13. Qual a viajem de sonho?

  • Ana Rute – África
  • Cristina Quadros – longa, longe, os cinco cá de casa
  • Marina Costa – América do sul

14. Para terminar, uma pergunta para as três Mulheres empreendedoras: Qual a chave para que 3 Mulheres distintas, tenham criado uma equipa e um projeto de sucesso?

V&M: Acreditar, perseverança, dedicação, confiança, respeito e um toque de ingenuidade.

Está na hora da despedida. O nosso agradecimento pela contribuição e inspiração para uma vida feliz, ficam aqui expressos. 4 beijinhos e abraços a 3 mulheres que ficámos a admirar!

V&M: Sintam-se retribuídas. Somos gente de afetos e os abraços fazem tão bem à saúde….

Gratas pela experiencia, pela reflexão que acabámos por ter de fazer.

E sabem que mais? gostaríamos de as ver por cá!

Conheça melhor o Volta&Meia – (as fotos publicadas foram retiradas do site).

Saiba mais sobre o movimento Action for Happiness em: actionforhapiness.org