Um Chef em minha casa…wow!

E se um chef viesse a minha casa cozinhar para nós? Fui ao site da AmoChef e reservei uma experiência com a Chef Fátima – “Taste of Portugal”.

 

Por Cláudia Correia

 

Celebramos por tudo e por nada. Qualquer motivo é um bom motivo para nos reunirmos. As horas passam depressa, conversamos muito e rimos ainda mais. Com os vossos amigos passa-se o mesmo, imagino eu.

Não é muito habitual receber amigos cá em casa. Como adoro cozinhar, acabo por passar várias horas na cozinha. Gosto de preparar com cuidado e detalhe, surpreender e recebê-los bem. Isto faz com que precise de tempo para planear e preparar, o que ultimamente não tem sido muito. Nem sempre é assim, claro. Por vezes compramos feito, encomendamos take-away ou cada um traz qualquer coisa e o jantar passa a ser de “tapas”.

Enfim, a verdade é que já se tinham passado mais de dois meses desde a última vez que tinhamos estado juntos para jantar, quando um post no instagram da AmoChef me deu uma ideia. E se, esta sexta-feira, viesse um Chef a minha casa cozinhar para nós?

Enviei mensagem a todos no nosso grupo do Whatsapp. A ideia gerou todo o tipo de reações, desde aquele que achou espetacular, a que se preocupou com o que íamos jantar e que achou que iamos passar fome – “hmm… achas boa ideia? Será que vamos ter aqueles pratos mega gourmet e depois ainda vamos ter que encomendar umas pizzas?”-, o que só responde -“ok!”- e a que finaliza a conversa com um voto de confiança nas minhas ideias.

Bora lá… pensei eu. Fui ao site da AmoChef e reservei uma experiência com a Chef Fátima – “Taste of Portugal”. Pratos inspirados na cozinha tradicional portuguesa, preparados com ingredientes frescos, pareceu-me uma opção segura para agradar a todos. Selecionei a data, fiz o pagamento e a Chef confirmou rapidamente a reserva. Tudo super fácil.

Desde terça-feira (o dia em que reservei) e a sexta-feira que tinhamos escolhido para jantar, este foi o nosso tema de conversa mais frequente. Estavamos todos ansiosos e expectantes. Na verdade, passaram-me várias ideias pela cabeça. Duvidei se a minha cozinha seria apropriada (a minha cozinha é bastante normal, sem panelas incriveis, nem tenho milhares de utensilios), imaginei que pratos seriam servidos, como seria a Chef, se não ia ser esquisito ter alguém desconhecido em minha casa a cozinhar para nós. Bem, o que é desconhecido gera sempre alguma agitação, por isso nada como esperar para ver. Até que recebo um e-mail a avisar-me que a Chef me tinha enviado uma mensagem.

Olá! Sou a Fátima e queria combinar tudo consigo para o jantar de sexta-feira. Há algum ingrediente de que não gostem? Alguma alergia ou intolerância alimentar? Para poder começar a servir o jantar às 20h30, vou precisar chegar cerca de 1h00 antes. Pode ser?

Pode ser! A Chef chegou à hora combinada, com um cesto de produtos super frescos e um sorriso contagiante. Demorou cinco minutos a familiarizar-se com a cozinha e começou a preparar o nosso jantar.

A entrada surpreendeu: Pastilla! Uma tartelete salgada de origem marroquina.

tartelete

O prato principal de carne de porco à alentejana, embora menos surpreendente estava delicioso.

carne alentejana

E ainda terminámos melhor, com uma sobremesa incrivel (especialidade da Chef), tarte do conde.

tarte do conde

Ficámos todos super fans da Chef, da comida, da experiência, de tudo. Nem o preço nos desiludiu. Para esta experiência pagámos 20 euros por pessoa!

Se estiverem a pensar num jantar diferente com amigos, familiares ou até só um jantar a dois, recomendo que experimentem. Que pinta isto de ter um Chef em minha casa…wow!

Surpreendidas naquela manhã de domingo no LX Factory!

Numa daquelas manhãs domingueiras, pudémos confirmar que os sonhos vividos com os nossos olhos se podem inspirar naquela Feira que acontece no LX Factory. Que ótima manhã!

Numa daquelas manhãs domingueiras, duas amigas encontram-se para falar do seu blogue, combinar “coisas”, delinear tarefas, agendar artigos e confirmar que os sonhos vividos com os nossos olhos se podem inspirar naquela Feira que acontece no LX Factory, onde toda uma ambiência nos dá vontade de Fazer Acontecer como que a conspirar a nosso favor e a amizade que se consolida nestes encontros – que ótima manhã!

NOVA

E lá fomos nós no Dia de Portugal – 10 de junho, na expetativa, é certo, de encontrar alguns dos nossos entrevistados e agora, já nossos amigos. Após a “bica” da praxe, num café ali mesmo, acompanhada duma amena e sorridente cavaqueira, deu-se início ao passeio numa calçada gasta, com pedras soltas aqui e ali e algo desnivelada, entre uma pequena multidão, e em modo cúmplice, íamos atentas à procura de amigos, de algo que nos prendesse o olhar, daquela banca especial, da boa disposição dos caminhantes que se cruzavam, do carinho dos vendedores, fotos que se tiravam enquanto a gargalhada se soltava e os encontros e desencontros se davam entre aquele sol que ora aparecia ora desaparecia.

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O percurso até ao final da rua principal levou-nos até ao “The Therapist”, encantadas com a entrada, com o slogan, com a mesa larga de madeira na rua de cujo centro brotavam algumas alfaces verdejantes, após uma troca de olhares entramos, vimos uma mini biblioteca, uma mesa de massagens, algumas mesas quadradas e cadeiras, um mini espaço para crianças, uma cozinha, um enorme quadro preto de ardósia onde estava inscrito o menu da casa e perante aquele espaço multifacetado questionamos uma funcionária que simpática e prontamente aderiu – qual o conceito, que tipo de alimentação e tratamentos oferecem e, até perguntámos, a rir e em tom de graça, se as massagens eram feitas enquanto se degustavam aquelas deliciosas iguarias.

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Corremos todo o espaço da feira, perscrutando todas as bancas e recantos à procura de rostos conhecidos e amigos que esperávamos encontrar. Mas, para além do simpático casal Sofia e Pedro, donos da “Ervan’Area” com a sua banca de chás e especiarias e com quem conversámos – recentemente publicamos uma entrevista com o título “Chás, Infusões e Especiarias“, não identificámos os amigos que esperávamos encontrar. Queríamos fazer surpresa e acabámos surpreendidas… perto da hora de irmos embora, depois de um telefonema, constatámos havíamos trocado as datas. Motivo, que nos fará regressar para mais um salutar convívio pelas ruas do LX-Factory onde se realizam as feiras domingueiras e onde irá acontecer um evento de Promoção da Candidatura a Selo e postal da Republica Portuguesa, no próximo dia 08/07/2018. 

 

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Em resultado desta nossa visita passeio, lançámos um desafio à Joana Teixeira, criadora do “The Therapist” para uma pequena e breve entrevista, porque acreditamos que os sonhos vividos nos nossos olhos e na nossa alma se podem concretizar, se podem libertar e para que possamos todos em unidade tornar o mundo mais sustentável e consciente – Vamos crescer partilhando, inspirar vidas e ser felizes com o que fazemos!

Aguardem um pouco…. Teremos mais novidades…

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Brevemente poderão ler aqui a entrevista a Joana Teixeira que criou um espaço de bem-estar que alia a alimentação, as terapias e o conhecimento.

Não têm desculpa … foram avisados!

Dizem-se … amigos!

Dizem-se … Amigos e são! … o que lá vai, lá vai!

O dia do Amigo do Facebook (4 de fevereiro) tem como propósito homenagear todos os “amigos virtuais”. Vi alguns “post’s” com mensagens de ternura, de afeto e de amizade que me chamaram a atenção e, num momento de interiorização, resolvi fazer um retiro de “mim entre mim” – Diz-me o que é que há … de verdade, de sincero em todas estas trocas de demonstrações públicas, nas quais também me incluo – foi o mote para a minha reflexão!

Quem não ouviu, não leu, não escreveu, não “postou” frases do tipo – apesar de ausente estou sempre presente para o que precisares, nunca ouviste dizer que é nos tempos difíceis que se conhecem os amigos? Como soa bem! – “Um verdadeiro amigo é aquele que segura na tua mão e toca no teu coração.” Gabriel Garcia Márquez.

Que retiro mais virtuoso, por vezes é bom um tempo só nosso! É gratificante perceber que o que me estava a incomodar não tinha nem um pouco da importância. O problema era “Eu”, o meu Eu falava para o “Eu interior” e dizia – o que lá vai, lá vai. Descomplica, desapega, como disse Platão “não deixes crescer a erva no caminho da amizade”.

Sentida dizia em conversa comigo, trata dessa erva, cuida do teu jardim, sem amigos somos pobres. Não te respondem, não participam, não te apoiam, não estão lá … não interessa, é porque não podem, não estão interessados, pouco importa – conta com aqueles que embora ausentes estão presentes.

Os sonhos são meus e só eu sou responsável pela sua concretização! De sonhos comuns nascem projetos, que num anseio quero abraçar. 

O projeto é teu, abraça esse blogue, reconhece o teu potencial, tens a capacidade de fazer tudo aquilo com que sonhaste. A concretização, essa é tua!

Não podemos ser reféns das expectativas que criamos ao nosso redor e que podem, essas sim, matar a nossa criatividade. A resposta está em nós – há uma máxima que a minha mãe me ensinou, não esperes dos outros o que tu e só tu podes e deves dar a ti própria.

Há uma frase de Nelson Mandela que reflete bem o meu sentir – “Sempre considerei a amizade como algo muito precioso. Mas há momentos na vida de uma pessoa em que ela é de importância singular, em que ela te torna dona do teu destino”.

Dizem-se …. Amigos e são!

Obrigada a todos – aos amigos que estão (os presentes) e aos amigos que não estão (os ausentes), porque ambos aperfeiçoam-me, enriquecem-me, “não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos” e pela força que me dão para ser dona do meu próprio destino. Sou como sou porque tenho Estes Amigos!

o que lá vai, lá vai! Bem hajam!

Fica aqui o convite para reler um artigo sobre “Que valor tem a Amizade na Felicidade?” da Psicóloga Márcia Abreu Carrola no espaço Dar Voz – Opiniões.

Que valor tem a amizade na felicidade?

Porque somos amigas e queremos manter essa amizade, pedimos a Márcia Carrola, uma psicóloga pós graduada em psicoterapias cognitivo-comportamentais, que falasse sobre o tema da amizade – Uma amizade verdadeira é um tesouro na vida de qualquer pessoa!

Falar sobre Amizade.

Somos 4 amigas que gostam de partilhar ideias em perfeito respeito pela individualidade de cada uma. Temos em nós um pouco de espírito empreendedor na medida em que gostamos de produzir novas ideias e concretizar projetos. Ligadas por uma amizade que queremos verdadeira, permanente e profícua, no final de 2017, lançámo-nos na construção de um Blog onde pretendemos partilhar opiniões, locais e experiências de qualquer tipo, desde que ímpares e em harmonia com o que são os nossos valores comuns e pessoais. Nesta partilha de opiniões e experiências ímpares, cabem as partilhas de opinião e entrevistas, de pessoas que, por algum motivo, servem de inspiração a outras procurando levá-las à construção de uma vida mais plena.

Porque somos amigas e queremos manter essa amizade, pedimos a Márcia Carrola, uma psicóloga pós graduada em psicoterapias cognitivo-comportamentais, que falasse sobre o tema da amizade – Uma amizade verdadeira é um tesouro na vida de qualquer pessoa!

Que valor tem a amizade na felicidade?

2018

Márcia Abreu Carrola
Psicóloga, Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos
Mestre em Psicologia
Pós Graduada em Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais

@centroMotivadaMente

Sou uma grande admiradora da imensa variedade de emoções humanas que desfilam, umas através das outras no dia-a-dia. Nós humanos somos muito mais que a nossa capacidade intelectual. Somos um imenso amontoado de emoções que podem ser equilibradoras ou desiquilibradoras da nossa essência, do nosso propósito, da nossa capacidade. Vivenciamos inúmeras emoções. Para uma emoção positiva temos o seu oposto negativo: amor/ódio, amizade/inimizade, alegria/tristeza, entre outras. Quase que conseguimos criar uma escala de intensidade de um extremo ao outro. A sabedoria popular sempre soube disto e, por isso, diz que se passa muito rapidamente do amor ao ódio. Os sentimentos são tema para se desenvolver “conversa” durante anos. Por isso, vamos nos concentrar num só sentimento, a amizade. Mas afinal o que é isso da amizade? Se formos pesquisar nos dicionários, as definições rodam todas a volta de um sentimento de afeição e simpatia recíprocas entre duas ou mais pessoas.

A amizade é um amor, mas um amor moral. Por isso para Francesco Alberoni (sociólogo Italiano) a amizade é a forma ética do Eros. Eros, na mitologia grega, era filho de Afrodite e Ares, sendo o deus do amor e do erotismo. Eros casou-se com Psique. Psique teve de prometer a Eros nunca olhar para o seu rosto. Assim, a amizade é quase um amor platónico que se alimenta de gestos de compreensão, amor fraterno e interajuda. Numa verdadeira amizade deve existir respeito pelas diferenças, dando liberdade de ir e vir consoante as necessidades e circunstâncias da vida. Sabemos que é uma amizade profunda quando voltamos a ver uma amiga da infância e o tempo parece ter congelado para nós. A amizade continua exatamente do ponto onde tinha acontecido a separação. Sabemos que mesmo com um afastamento físico a amizade prevalece.

Um ponto muito importante na manutenção da amizade prende-se com o respeito mútuo. Saber respeitar, ainda que não se concorde com a opção do outro. Deixamos o outro ir com a certeza que irá voltar magoado ou não com a sua tomada de decisão. Devemos mimar e brincar muito. Fazer partidas divertidas. Combinar saídas inspiradoras. Fazer férias juntos se possível. Nas férias existe um mundo imenso de aventuras passíveis de se tornarem numas melhores memórias de sempre.

Muitos casamentos acabam, amizades verdadeiras prevalecem. Prevalecem ao longo do tempo, adaptando o seu espaço a vida do dia-a-dia. Os filhos dos amigos passam a ser também teus, no sentido que a amizade quebra todas as fronteiras dos laços de família. Grande parte das vezes, somos mais irmãos dos amigos que dos irmãos de sangue. Muitas vezes é com os nossos amigos que construímos uma rede de apoio aos filhos. Pedimos mais facilmente ajuda ao amigo que aos pais ou irmãos.

Por tudo isto, penso que a amizade é um amor platónico. É um amor sem obrigações físicas, sem contratos ou protocolos assinados como num casamento. E como num amor “comum” dificilmente dividimos a amizade com um grupo de pessoas. Essencialmente aquela amizade especial, verdadeira. Temos muitos conhecidos mas amigos verdadeiros, amigos que fazem os olhos brilharem, que tocam bem fundo na nossa alma, contam-se pelos dedos de uma mão. Um grupo pode motivar-se em prol de um objetivo comum. São um conjunto de pessoas que querem atingir qualquer coisa que lhes trás satisfação, algum benefício. Isto é algo diferente de uma amizade intimista e privada.

A amizade é um suporte para a vida, dando conforto e interajuda. Pense um pouco … quem são os seus amigos? Amigos com A grande? O que eu lhes dou em troca da sua amizade?

É preciso alimentar de vez em quanto a amizade. Ligue. Combine um cinema. Deite “conversa fora”. Viva e seja feliz.